Avaliando a tendência do clima para o litoral do RS e SC podemos concluir que para estes próximos dias teremos o rebaixamento da pressão atmosférica que se encontra alta. A temperatura tende a aumentar um pouco ao longo dos dias do feriadão em Florianópolis. Existe previsão de chuvas, principalmente na sexta-feira e sábado para Porto Alegre. Em Florianópolis a chuva entra também na sexta-feira na virada do vento. No RS devido a entrada desta outra frente fria, o vento entra mais forte e na chuva, pode ter velejo. O mar tende a subir de novo ao longo do feriado e o surf, escolhendo bem a praia, parece ser uma ótima opção (fontes: INPE e Climatempo).
30 de abr. de 2008
Bico quadrado
Essa foto foi retirada do catálago da minha atual prancha de windsurf slalom. Uma iSonic 101 litros da Starboard. Você que surfa, repare que o bico da prancha é quadrado. Antigamente as pranchas de windsurf eram tipo pranchas de surf enormes. Ainda podemos dizer que são. Foram criadas muitas novas modalidades dentro do windsurf. Modalidades como a Formula, já tem pranchas bem diferentes das de surf. Bem largas (1 metro) , curtas e com uma quilha enorme ( 70 cm). Esta da foto é de uma prancha para slalom, velocidade. O bico tem este formato para melhorar o arrasto do vento. Quando a prancha está em alta velocidade, ela fica apenas com a parte traseira, sob o windsurfista, em contato com a água. Logo um bicão para fora da água só vai freiar ela no vento. Tirar performance. Cortaram fora este pedaço da prancha. Já as pranchas de windsurf para as ondas, essas sim, continuam parecidas com as de surf. Por sinal cada vez mais.
29 de abr. de 2008
30 anos
30 anos é mais ou menos a idade desta foto... Meio judiada pelo tempo. Imagem recuperada de um álbum que passou muito tempo esquecido em algum canto. Mas as lembranças que ela traz são muito legais. Praia do Santinho (ou Praia Brava?...). Eu seguro a minha prancha Rico, 6' 4" wing swallow, monoquilha. Uma pranchinha muito boa! Já o meu amigo Eugênio, com sua prancha importada, Uma AIPA (do Ben AIPA), prancha havaiana, sting swallow 7' 2" (!).
28 de abr. de 2008
Filme Arquivo Surf
Se você ainda não viu este filme, não sabe o que está perdendo. O diretor do filme é o surfista Guga Arruda. Altas ondas! Para adquirir o seu DVD, clique aqui.
27 de abr. de 2008
Windsurfing History
Pedrowind é um user do Youtube que tem muitos videos legais de windsurf. Vários deles eu linkei aqui no Top Wings. No site dele no Youtube, um pequeno texto (em inglês) resumindo a historia do windsurf. Como o nome do esporte mesmo diz, é um surf utilizando o vento. Atualmente existem várias modalidades de windsurf. A categoria wave talvez seja a mais apropriada para o nome windsurf, pois na real é surf mesmo.
"The beginning of windsurfing can be traced back to 1965, when two good friends, Hoyle Schweitzer and Jim Drake wanted to combine surfing and sailing. They had seen that the major problem in surfing was that you had to wait for waves. They both came from southern California. Jim Drake was an aeronautical designer and Schweitzer a businessman. Drake came up with the idea of an articulated mast and so they developed the universal joint. By the end of 1968 they patented the first windsurf board, the "Windsurfer" So from a combination from surfing and sailing, they developed windsurfing."
E aproveitando o assunto, um video que o Pedrowind fez o upload. Uma galera aproveitando a entrada de uma brisa num lago na Austria. Nem sempre precisamos de sol, um ventinho basta. Sempre bom para aliviar o stress de uma semana de trabalho (video de cerca de 11 minutos de duração).
"The beginning of windsurfing can be traced back to 1965, when two good friends, Hoyle Schweitzer and Jim Drake wanted to combine surfing and sailing. They had seen that the major problem in surfing was that you had to wait for waves. They both came from southern California. Jim Drake was an aeronautical designer and Schweitzer a businessman. Drake came up with the idea of an articulated mast and so they developed the universal joint. By the end of 1968 they patented the first windsurf board, the "Windsurfer" So from a combination from surfing and sailing, they developed windsurfing."
E aproveitando o assunto, um video que o Pedrowind fez o upload. Uma galera aproveitando a entrada de uma brisa num lago na Austria. Nem sempre precisamos de sol, um ventinho basta. Sempre bom para aliviar o stress de uma semana de trabalho (video de cerca de 11 minutos de duração).
26 de abr. de 2008
Hidro-ginástica EXTREME
Raciocina comigo: O tempo vai passando, o seu corpo sentindo os efeitos da idade. Quando moleque, no início do surf, aéreos, porradaria generalizada no lip, remada explosiva, etc. Aí, décadas depois a porradaria no lip já não é tão generalizada, a maioria dos aéreos são as despencadas nas ondas buracos (vacas) e a remada, até explode, mas bem menos tempo... Tá, vai parar de surfar por causa disto? Se entregar para as baratas? NEGATIVO! Neste caso, encare o surf como uma hidro-ginástica EXTREME! Exercício de baixo impacto. Pegue seu equipamento e faça ginástica no mar. Tô falando da sua prancha de surf!
25 de abr. de 2008
O tempo no fim de semana
Pessoas que dependem do clima para realizar tarefas que consideram importantes estão sempre ligados no clima. Nós, praticantes de esportes ao ar livre, também temos que estar ligados nas condições meteorológicas. Afinal um dia com muita onda é bem diferente dum dia sem onda. Vento é básico para quase todo o esporte ao ar livre. Já a chuva, para alguns esportes é detalhe. Não é nada bom voar com chuva (mas você já viu passarinho voando numa chuva), mas surfar ou praticar windsurf, apesar de ser mais legal praticar no sol, pode ser praticado na chuva. Mas voltando ao título desta postagem. Previsão do tempo para ser precisa, deve estar bem próxima da hora em que se pretende prever. Previsões para 3 ou mais dias, começam a ter mais chances de erro. É importante consultar várias fontes de informação de previsão do tempo e observar depois o resultado da previsão. Com o tempo, na repetição do acompanhamento, vais verificar que algumas fontes são mais confiáveis que outras. Algumas mudam radicalmente de um dia para o outro (tipo o Windguru). Outras erram muito pouco (vento no Epagri). Mas a maioria acerta quando a previsão é para as próximas horas. O que podemos concluir para o próximo fim de semana á que deve chover. Duas frentes frias estão influenciando o clima. Uma mais para o mar, outra mais no interior. Estamos falando do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. A pressão atmosférica vai estar baixa, o que significa instabilidade. O vento tende a ser fraco, só na virada do tempo (para Porto Alegre prevista para a tarde do sábado) é que deve ficar mais forte (vento sudeste 13 nós?). Logo, pelo Windguru, se der velejo de windsurf, é no sábado a tarde. No domingo, calmaria. E pode chover um pouco. Já para o surf, o vento deve ficar meio parado no sábado e no domingo. Cobertura de nuvem nos dois dias (nublado). Já em SC (Ibiraquera e Florianópolis) parece qua não chove. Deve ter onda. Ondulação de sul e mar subindo. Não estaremos mais comentando condições do tempo para vôo livre (este fim de semana vai ser ruim para voar de qualquer forma), nosso time do Top Wings está direcionado exclusivamente para esportes aquáticos. Boas ondas! Neko.
Reforços no time de meteorologistas
Como já foi amplamente divulgado há algum tempo atrás, foi iniciado o trabalho de um novo departamento na redação do Top Wings. Temos agora um time de meteorologistas, equipados com computadores de última geração, analisando modelos matemáticos complexos de previsão do tempo. Mas, devido aos erros das previsões do feriado passado (versão Beta), sentimos a necessidade de reforços na equipe. Temos conosco agora um nome de peso nas previsões. Mãe Diná (foto). Vidente conhecida pelas suas previsões bombásticas, estará nos auxiliando nas próximas previsões. Faltam apenas alguns acertos contratuais, mas já é certo que para hoje a noite, após consultarmos nossas fontes, passaremos nossa visão de como será o tempo no fim de semana. Parece que chove domingo, e não venta. O surf deverá ser a melhor opção de esporte. Mas por agora, tudo é especulação. Aguardem! Hoje a noite, por volta das 23 h UTC (20h em Brasília), deveremos ter uma idéia do que andam prevendo para o clima no fim de semana do RS e SC, postaremos aqui no Top Wings nossa análise.
21 de abr. de 2008
Flying kid
Não é toda criança que tem um pai que voa de asa delta. Assim como minha filha Luiza, meu filho mais velho, o Daniel, também começou com os vôos de asa delta cedo. O primeiro vôo dele foi aos 6 anos de idade. No total, fizemos 12 vôos duplo. Foi com o Daniel o vôo duplo mais alto que fiz. Fomos a 1950 metros de altura em relação ao solo. No video abaixo, um vôo quando o Daniel tinha uns 8 anos de idade. Antes da decolagem, o som de um bebê resmungando. Era a Luiza, na época com menos de 1 ano de vida. Já estava na rampa acompanhando a movimentação. A filmagem do pouso é uma das melhores que tenho. Pousinho perfeito. O som no final do video é o próprio Daniel que toca (já mais velho).
Outro game de surf
Você que já praticou no game de surf que linkamos a um tempo atrás, tente este. O som é mais legal e os movimentos mais fluidos. Mas o jogo é praticamente o mesmo. Boas ondas! (para tirar o som clique sobre o simbolo "mute")
20 de abr. de 2008
Infância
Minha filha Luiza nasceu pratimente embaixo de uma asa delta (na foto mamando na mãe Neyda na sombra de minha asa delta). Nosso vôo duplo foi quando ela tinha 5 anos de idade (video abaixo). Para ela, voar de asa delta não foi uma coisa assim tão radical. Este convívio desde criança a fez ver o esporte como a coisa mais normal do mundo. Quando eu comecei a voar de asa delta, minha mãe achou que eu estava ficando louco. Quando parei, a Luiza é que achou que eu estava ficando louco...
19 de abr. de 2008
Marrocos
É sempre legal quando em viagens a procura de aventuras conhecemos novas culturas. As ondas, o vento estão sempre nos presenteando para a prática de nossos esportes prediletos. Mas quando o lugar é de cultura diferente da nossa, o aprendizado vai além da adrenalina do esporte. Essa galera aí desbravou Marrocos com seus equipamentos de windsurf. Parcece algo perto de um paraíso. Altas ondas.
E para você se localizar, uma ajuda do Google Maps.
Exibir mapa ampliado
E para você se localizar, uma ajuda do Google Maps.
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18 de abr. de 2008
O clima no feriado
Consultando alguns sites de meteorologia, tais como, Epagri, Climatempo, Windguru, Intellicast e CNN, podemos concluir que no RS neste feriado, a tendência será tempo seco, alta pressão atmosférica e ventos do quadrante leste.
Windsurf: Sábado, algum vento (14 nós?) na praia de Atlântida. Em Osório também parece ter ventos de 10 nós. Porto Alegre zero vento. Domingo, Atlântida continua com ventos bons como sábado. No final de tarde começa a ventar em Porto Alegre e Osório. Já na segunda-feira, FERIADO, o vento nordeste generalizado! Porto Alegre, praias do RS e Ibiraquera. Mais de 12 nós. Surf: Parece que sábado o vento ainda está fraco em SC. O restante dos dias a tendência é ventar. Certamente cedo ou no fim do dia o vento pode ficar mais fraco. Asa Delta: Vento leste. Sem maiores comentários. Dias de sol, nevoeiros pelas manhãs, temperaturas na casa dos 20 graus.
Na água mas fora da água
O Gustavo da Surf4ever, mandou o link deste video. Já tinhamos visto algo parecido com o título voando baixo. Tem caras tentando algo igual no surf. Não sei se vinga. Será que é melhor do que prancha convencional?
Previsão do tempo
Conforme comentado em postagens anteriores, iniciaremos uma nova rotina aqui no Top Wings que será a de interpretar algumas fontes de informações para previsão do tempo para fins de semana (um incentivo à manutenção da continuidade da classe trabalhadora). Basicamente: vento, nebulosidade e temperatura. A análise feita aqui será voltada para as condições para a prática do windsurf no Rio Guaíba e lagoas do litoral norte do RS preferencialmente. Para o surf e windsurf wave, também focaremos o litoral do RS (SC eventualmente) e uma rápida avaliação das condições para a prática do vôo de asa delta nas rampas de Sapiranga e Nova Petrópolis. Um primeiro passo foi dado. Já está operante nossa estação meteorológica (foto) para servir como uma contra-prova do que está sendo divulgado pela mídia eletrônica via web. Hoje a noite será postada a primeira análise meteorológica no Top Wings. Fique ligado! Neko.
16 de abr. de 2008
15 de abr. de 2008
100 postagens
O Top Wings acaba de completar 100 postagens! Esperamos que seja as primeiras 100 de milhares. Estamos com equipamentos disponíveis para produção de imagens (filmes) dentro da água. Logo, a tendência é termos alguns tubos filmados aqui no Top Wings. Imagens de windsurf no mar, logo virão também. Temos projetos também de aprofundarmos o assunto da meteorologia, com análises semanais das previsões do tempo (mar e ar) nas sextas-feiras. Em breve algumas postagens sobre GPS e coordenadas geográficas. Se você acessa frequentemente o Top Wings, por favor envie-me sua opinião para que possamos melhorar o que vem sendo apresentado aqui, atendendo a sua expectativa. Para reforçar a comemoração do número 100, coloco o video número 100 que publiquei no YouTube. Na ocasião eram só videos de vôo e asa delta. Agora estamos mais perto da água. Obrigado! Neko.
14 de abr. de 2008
13 de abr. de 2008
Nova Zelândia
A galera do video pegou este mar no domingo passado. Altas ondas! O vento comendo perfeito. Quase no fim do video o som acabou, mas o mar deu uma subidinha e o vento aumentou.
Para quem não se lembra onde fica a Nova Zelândia, ao sudeste da Austrália. Vai aí uma ajudinha pelo Google Maps.
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11 de abr. de 2008
Eu andava de moto, surfava e queria voar...
Aí juntei tudo e fiz este desenho aí. Outro achado no meio dos meus desenhos de surf e de surfista que fiz pelos anos 79/80. Eu sempre sonhei em voar. No início me imaginava voando sobre uma prancha de surf, bem abaixadinho para reduzir o arrasto. Achava que se fosse lançado de um avião com uma prancha de surf grande, poderia acelerar num drop e iniciar um planeio depois. O tempo passou a acabei voando em asas delta. Mas repare na mistura de situações que fazem parte deste desenho. É uma asa parecida como uma asa delta afinal. A forma de pilotar se assemelha a pilotagem de uma motocicleta. A parte trazeira da aeronave tem quilhas e rabeta de prancha de surf. Entrada de ar para o motor tipo F1 (antiga), leme de avião... É, tudo parte de sonho mesmo. Sonho de voar que desde pequeno me persegue.
A milhão
Já foi colocado no Top Wings um video com algumas destas cenas do video abaixo, na postagem vestido para voar. O video a seguir, mais completo, está muito legal, vale o confere.
Tudo passa
Aproveite os momentos bons intensamente e deixe os momentos ruins passarem logo. A vida não é tão longa quanto parece. Olhe com calma em volta, mesmo em momentos que não parecem ser os melhores, muita coisa boa pode estar perto de ti.
10 de abr. de 2008
8 de abr. de 2008
País tropical
No nosso país, principalmente no sul, faz frio no inverno. Para muita gente, baixou de 20 graus de temperatura, inviabilizou a prática de esportes ao ar livre. Os aquáticos como windsurf e surf principalmente. Mas aquele que é realmente praticante do esporte, o que gosta do que faz, enfrenta algumas situações de climas mais severos para saborear alguns momentos com um pouco de adrenalina boa. Estamos indo em direção ao inverno. Em breve teremos temperaturas mais baixas no nosso Brasil. Mas e aí? As roupas de borracha estão muito mais baratas hoje em dia. As ondas vão continuar quebrando. Vai ter vento bom. Mire-se no exemplo deste surfista do Alaska. Esse aí sabe o que quer! Esta foto saiu no "Monday Morning Wave" do site da Revista The Surfer's Path. O Dario do Surfsauros linkou ela para nós. Na foto, um exemplo de superação. O mar que se apresenta, tem umas ondinhas perfeitas? O vento é um terralzinho? Tem uma galera na barca? Sol? Feriado ou fim de semana? Vai ficar olhando!? (falando em frio, já postamos aqui um video de um windsurfista também numa gelada)
7 de abr. de 2008
Esporte ajudando esporte
Por algum tempo, fui colunista da revista de vôo livre Air. A Revista Air, editada pelo meu grande amigo, ex-sócio no vôo duplo do Rio e quem admiro muito, Paulão (Big Paul). A Air sempre foi uma publicação de alto nível, leitura indispensável para que é praticante do vôo de asa delta, o que muito me orgulhou de poder fazer parte deste time. A última matéria que publiquei nesta maravilhosa revista, parece que já era um aviso para mim mesmo, de que eu estaria me direcionando para outros esportes. No texto a seguir, comento sobre o que outros esportes podem auxiliar no vôo livre de asa delta. E agora, depois de ter parado de voar de asa delta, retomando o windsurf depois de 10 anos parado, percebi que olho para a vela de windsurf como se fosse uma asa. Estes 10 anos de asa delta, com o windsurf parado, aumentaram a minha sensibilidade na colocação da vela do windsurf no vento. Me pareceu que aumentei a minha sensibilidade ao manipular a vela no vento. As correções em rajadas entraram num ajuste mais fino. Ou seja, meu windsurf melhorou, mesmo eu estando parado na prática deste esporte. Algumas velejadas foram suficientes para eu recuperar o ponto de parada e iniciar uma nova fase num windsurf mais técnico. Graças ao vôo livre. Já o surf, esporte que pratico desde os 14 anos de idade, está sendo muito auxiliado pelo windsurf. Estou recuperando preparo físico e ensaiando umas cavadas encima de uma prancha. Nos dias que caí na água com minha pranchinha de surf, pude sentir uma recuperação de antigas manobras, do meu tempo de moleque, que haviam anos que eu não completava. Resumindo, acredito que o que escrevi nesta matéria da Air, tem tudo a ver mesmo. Estou praticando o que eu, na teoria, afirmei. Se você é simpatizante do vôo livre de asa delta, assine a Air. Uma revista muito interessante e com uma edição moderna, de alto nível, feita por um cara apaixonado pelo que faz. Meu grande brou Paulão!
O vôo livre e outros esportes
O vôo livre de asa-delta é um esporte único. Tem suas particularidades. Existem coisas que só acontecem com o vôo e com quem voa de asa-delta. Situações impensáveis para a maioria dos praticantes de outros esportes. Ralação no curso, subir e descer um morrinho de 30 metros de altura, 10 vezes num dia... Alto custo do equipamento, instrumentos de vôo... Poucos praticantes... Riscos... A família normalmente sem dar aquele incentivo para os iniciantes (poucos pais querem ver seus filhos voando de asa delta)... Contemplação... Altura. Vemos o mundo de uma forma bem diferente dos que praticam a maioria de outros esportes. Lá de cima, longe do chão, perto das nuvens, as coisas são muito mais legais. Silêncio. Autoconfiança. Concentração. Preparo físico. Estratégia. Coragem. Mas repare que, no nosso esporte, muitos praticantes vêm de outros esportes. Como somos pessoas na maioria com mais de 20 anos de idade, alguma estrada esportiva já foi percorrida na nossa vida antes de decidirmos nos jogar da montanha. Skate, futebol, surf, windsurf, vela, mountain bike, motociclismo, atletismo, kart, xadrez, natação, musculação, vôlei, jiu jitsu, etc. Alguns dos que se iniciam no vôo livre de asa delta são, ou foram, esportistas ou campeões de outras modalidades. Vejam o exemplo do nosso saudoso Pepê Lopes, campeão mundial de asa delta em 1981. Pepê foi campeão no hipismo quando criança, por volta dos 12 anos de idade e também campeão no surf, primeiro brasileiro bem colocado no surf mundial. Já com um pouco mais de idade, foi sexto colocado no campeonato Pipe Master na praia de Pipeline, no Hawaii. Mas será que podemos aproveitar os conhecimentos que adquirimos em outros esportes para uso no vôo livre de asa-delta? Claro! Muitos dos fundamentos importantes para um vôo seguro e eficiente existem em outros esportes que nada tem a ver com o ar. Veja por exemplo que a maioria dos praticantes do vôo livre, quando nosso esporte nasceu, veio do surf. A galera que estava acostumada ao contato íntimo com a natureza, lá pelos anos 70, quando viram um cara se jogando da montanha do Corcovado, ao lado do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, fazendo aquele passeio dentro da atmosfera, com uma integração total com o vento, com a brisa, se identificou na hora com o vôo. O bom surfista tem que ter uma certa dose de coragem para entra num mar de ressaca, tomar umas ondas maiores na cabeça e "dropar" em paredes cavernosas de muita água, encarar o perigo e ir contra ele, na hora certa. Domínio de importantes forças da natureza. A aventura de voar de asa delta combina com estes sentimentos. O equilíbrio na prancha, a sensibilidade nos movimentos, a decisão em segundos do melhor posicionamento, momentos críticos. Mas separemos as coisas. Tentar uma manobra semi-impossível numa onda "caroço" fechando inteira, não combina com a segurança necessária ao vôo livre. Como no skate, uma nova manobra incompleta, acaba num tombo de uns 2 metros de altura. Queda na água ou numa parede de concreto com joelheiras, cotoveleiras, ou mesmo a água protegendo o corpo. Arranhões ou um caldo mais sério. Num pouso com uma asa delta, estamos voando perto do chão geralmente com uma velocidade de uns 50 km/h. Isso se não houver nenhum movimento radical incluído. Coloca agora um skatista nesta asa e fala para ele tentar um "1080 flip back aerial invert rock and roll" que ele nunca fez... Errou, explode no chão. Simples assim. E esta explosão pode ser muito séria com uma asa delta. Acidente aéreo. Por isto que no vôo livre, o piloto deve ter maturidade. Não é esporte para crianças (apesar de algumas crianças serem mais maduras que alguns adultos). Não existe margem para "porralouquice". Além do risco de um acidente sério, os danos aos equipamentos de vôo geralmente levam o piloto a ter que desembolsar um bom valor em dinheiro para remontar sua aeronave. Alto prejuízo. Temos que fazer dos nossos movimentos o mais "padrão" possível, principalmente quando estamos perto do chão. Portanto, tiramos várias coisas úteis de outros esportes, mas não tudo. Olhemos para um outro lado agora. O que tem a ver o vôo livre com um jogo de xadrez? Não voamos olhando para peças sobre uma mesa (apesar do céu bom para o vôo ser comparado a um tabuleiro de xadrez - nuvens = casa branca, céu azul = casas pretas). A estratégia num campeonato de vôo livre de asa-delta se assemelha à necessária para ganhar um jogo de xadrez. Não deixe seu adversário num campeonato saber sua intenção no "jogo". Imagine qual a intenção de seu competidor que causou o seu último movimento. Pense na seqüência de movimentos que você precisa fazer para chegar à vitória. Imagine a reação do adversário à sua ação. "Se ele fizer isto, farei aquilo para vencê-lo". Concentração. Disputa. Raciocínio. Inteligência. Equilíbrio mental. Tudo isto é muito útil para o vôo livre numa competição. Jiu Jitsu? Desafio. Enfrentamento. Use a força dos outros (natureza) a seu favor. Mais uma vez a coragem e a busca da definição de uma situação. Musculação? Ginástica? Força nos braços, ombros. Resistência física. Muito útil para a preparação física dos pilotos de competição e mesmo dos pilotos de fim de semana. Corpo sarado e com disposição significa comandos precisos e vigorosos quando necessários. Corpo em forma para comandar a aeronave "no braço". E o bicicross? Mountain bike? Moto cross? Kart? Automobilismo? Velocidade! Mais uma vez, coragem. Jogar o brinquedo com a "mão embaixo" na confiança. Adrenalina a mil. Competitividade, vento na cara... Corrida. Windsurf? Kite surf? Barco a vela? Percorrendo distâncias, com velocidade, utilizando apenas a força do vento. Um aerofólio bem posicionado obtendo o melhor rendimento. Pouco arrasto. Vela esticada. Corpo para um lado, vento para o outro. Aerodinâmica. Portanto, quando voamos de asa-delta, podemos estar aproveitando uma série de conhecimentos, fundamentos, estratégias, movimentos que outros esportes têm e que o vôo livre também usa. Um esporte ajudando ao outro. Todos ajudando o vôo livre. Repare na roupa de um piloto de asa-delta quando vai voar. Não poderia ser: capacete de skate, camisa de lycra de surfista, óculos de motociclista, luva e calça de ciclista, bota de alpinista? E os acessórios? Bússola de iatismo, altímetro de pára-quedistas (antigamente), grip de raquete de tênis no speed bar... Aos poucos os nossos acessórios do vôo livre de asa delta vão se aperfeiçoando, se especializando. Já temos instrumentos de vôo, capacetes, luvas, óculos, roupas quase completas, específicas para voar. Mas passamos alguns anos na história do vôo livre utilizando equipamentos desenvolvidos para outros esportes e adaptados para as nossas necessidades. Por outro lado, da mesma forma como adaptamos as características dos outros esportes ao vôo livre, um piloto de asa-delta tem grandes chances de utilizar o que o vôo livre lhe exige para benefício na prática de outros esportes. É um raciocínio inverso ao desenvolvido até aqui. Finalizando, quando estiveres praticando algum outro esporte, fazendo qualquer atividade, visualize como os movimentos, esforços, raciocínios podem te ajudar no vôo livre. Certamente você estará fazendo isto inconscientemente. Esta comparação não vai te ensinar a voar, mas com certeza pode estar temperando seu estilo de vôo, enriquecendo seu raciocínio e sua atitude e te tornando um piloto de asa-delta mais completo. Neko.
O vôo livre de asa-delta é um esporte único. Tem suas particularidades. Existem coisas que só acontecem com o vôo e com quem voa de asa-delta. Situações impensáveis para a maioria dos praticantes de outros esportes. Ralação no curso, subir e descer um morrinho de 30 metros de altura, 10 vezes num dia... Alto custo do equipamento, instrumentos de vôo... Poucos praticantes... Riscos... A família normalmente sem dar aquele incentivo para os iniciantes (poucos pais querem ver seus filhos voando de asa delta)... Contemplação... Altura. Vemos o mundo de uma forma bem diferente dos que praticam a maioria de outros esportes. Lá de cima, longe do chão, perto das nuvens, as coisas são muito mais legais. Silêncio. Autoconfiança. Concentração. Preparo físico. Estratégia. Coragem. Mas repare que, no nosso esporte, muitos praticantes vêm de outros esportes. Como somos pessoas na maioria com mais de 20 anos de idade, alguma estrada esportiva já foi percorrida na nossa vida antes de decidirmos nos jogar da montanha. Skate, futebol, surf, windsurf, vela, mountain bike, motociclismo, atletismo, kart, xadrez, natação, musculação, vôlei, jiu jitsu, etc. Alguns dos que se iniciam no vôo livre de asa delta são, ou foram, esportistas ou campeões de outras modalidades. Vejam o exemplo do nosso saudoso Pepê Lopes, campeão mundial de asa delta em 1981. Pepê foi campeão no hipismo quando criança, por volta dos 12 anos de idade e também campeão no surf, primeiro brasileiro bem colocado no surf mundial. Já com um pouco mais de idade, foi sexto colocado no campeonato Pipe Master na praia de Pipeline, no Hawaii. Mas será que podemos aproveitar os conhecimentos que adquirimos em outros esportes para uso no vôo livre de asa-delta? Claro! Muitos dos fundamentos importantes para um vôo seguro e eficiente existem em outros esportes que nada tem a ver com o ar. Veja por exemplo que a maioria dos praticantes do vôo livre, quando nosso esporte nasceu, veio do surf. A galera que estava acostumada ao contato íntimo com a natureza, lá pelos anos 70, quando viram um cara se jogando da montanha do Corcovado, ao lado do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, fazendo aquele passeio dentro da atmosfera, com uma integração total com o vento, com a brisa, se identificou na hora com o vôo. O bom surfista tem que ter uma certa dose de coragem para entra num mar de ressaca, tomar umas ondas maiores na cabeça e "dropar" em paredes cavernosas de muita água, encarar o perigo e ir contra ele, na hora certa. Domínio de importantes forças da natureza. A aventura de voar de asa delta combina com estes sentimentos. O equilíbrio na prancha, a sensibilidade nos movimentos, a decisão em segundos do melhor posicionamento, momentos críticos. Mas separemos as coisas. Tentar uma manobra semi-impossível numa onda "caroço" fechando inteira, não combina com a segurança necessária ao vôo livre. Como no skate, uma nova manobra incompleta, acaba num tombo de uns 2 metros de altura. Queda na água ou numa parede de concreto com joelheiras, cotoveleiras, ou mesmo a água protegendo o corpo. Arranhões ou um caldo mais sério. Num pouso com uma asa delta, estamos voando perto do chão geralmente com uma velocidade de uns 50 km/h. Isso se não houver nenhum movimento radical incluído. Coloca agora um skatista nesta asa e fala para ele tentar um "1080 flip back aerial invert rock and roll" que ele nunca fez... Errou, explode no chão. Simples assim. E esta explosão pode ser muito séria com uma asa delta. Acidente aéreo. Por isto que no vôo livre, o piloto deve ter maturidade. Não é esporte para crianças (apesar de algumas crianças serem mais maduras que alguns adultos). Não existe margem para "porralouquice". Além do risco de um acidente sério, os danos aos equipamentos de vôo geralmente levam o piloto a ter que desembolsar um bom valor em dinheiro para remontar sua aeronave. Alto prejuízo. Temos que fazer dos nossos movimentos o mais "padrão" possível, principalmente quando estamos perto do chão. Portanto, tiramos várias coisas úteis de outros esportes, mas não tudo. Olhemos para um outro lado agora. O que tem a ver o vôo livre com um jogo de xadrez? Não voamos olhando para peças sobre uma mesa (apesar do céu bom para o vôo ser comparado a um tabuleiro de xadrez - nuvens = casa branca, céu azul = casas pretas). A estratégia num campeonato de vôo livre de asa-delta se assemelha à necessária para ganhar um jogo de xadrez. Não deixe seu adversário num campeonato saber sua intenção no "jogo". Imagine qual a intenção de seu competidor que causou o seu último movimento. Pense na seqüência de movimentos que você precisa fazer para chegar à vitória. Imagine a reação do adversário à sua ação. "Se ele fizer isto, farei aquilo para vencê-lo". Concentração. Disputa. Raciocínio. Inteligência. Equilíbrio mental. Tudo isto é muito útil para o vôo livre numa competição. Jiu Jitsu? Desafio. Enfrentamento. Use a força dos outros (natureza) a seu favor. Mais uma vez a coragem e a busca da definição de uma situação. Musculação? Ginástica? Força nos braços, ombros. Resistência física. Muito útil para a preparação física dos pilotos de competição e mesmo dos pilotos de fim de semana. Corpo sarado e com disposição significa comandos precisos e vigorosos quando necessários. Corpo em forma para comandar a aeronave "no braço". E o bicicross? Mountain bike? Moto cross? Kart? Automobilismo? Velocidade! Mais uma vez, coragem. Jogar o brinquedo com a "mão embaixo" na confiança. Adrenalina a mil. Competitividade, vento na cara... Corrida. Windsurf? Kite surf? Barco a vela? Percorrendo distâncias, com velocidade, utilizando apenas a força do vento. Um aerofólio bem posicionado obtendo o melhor rendimento. Pouco arrasto. Vela esticada. Corpo para um lado, vento para o outro. Aerodinâmica. Portanto, quando voamos de asa-delta, podemos estar aproveitando uma série de conhecimentos, fundamentos, estratégias, movimentos que outros esportes têm e que o vôo livre também usa. Um esporte ajudando ao outro. Todos ajudando o vôo livre. Repare na roupa de um piloto de asa-delta quando vai voar. Não poderia ser: capacete de skate, camisa de lycra de surfista, óculos de motociclista, luva e calça de ciclista, bota de alpinista? E os acessórios? Bússola de iatismo, altímetro de pára-quedistas (antigamente), grip de raquete de tênis no speed bar... Aos poucos os nossos acessórios do vôo livre de asa delta vão se aperfeiçoando, se especializando. Já temos instrumentos de vôo, capacetes, luvas, óculos, roupas quase completas, específicas para voar. Mas passamos alguns anos na história do vôo livre utilizando equipamentos desenvolvidos para outros esportes e adaptados para as nossas necessidades. Por outro lado, da mesma forma como adaptamos as características dos outros esportes ao vôo livre, um piloto de asa-delta tem grandes chances de utilizar o que o vôo livre lhe exige para benefício na prática de outros esportes. É um raciocínio inverso ao desenvolvido até aqui. Finalizando, quando estiveres praticando algum outro esporte, fazendo qualquer atividade, visualize como os movimentos, esforços, raciocínios podem te ajudar no vôo livre. Certamente você estará fazendo isto inconscientemente. Esta comparação não vai te ensinar a voar, mas com certeza pode estar temperando seu estilo de vôo, enriquecendo seu raciocínio e sua atitude e te tornando um piloto de asa-delta mais completo. Neko.
6 de abr. de 2008
Tracklog
Na carona do tracklog do Dan D postado abaixo, um video onde podemos voar virtualmente sobre a trajetória de um vôo que fiz de asa delta, de Sapiranga até a estrada que vai para Santo Antônio da Patrulha. Saindo de Sapiranga/RS passando por Parobé e Taquara. Para que não tem intimidade com GPS, o tracklog é o registro de uma trajetória gravada num aparelho de GPS. Em campeonatos de asa delta, o tracklog é a forma que o piloto comprova seus vôos. Baixa-se o tracklog do GPS para um computador (utilizando-se um cabo e um software) comprovando se o piloto passou por cima de locais obrigatórios (pilões) e quanto tempo levou o vôo (hora de decolagem, hora do pouso, etc.). Neste video, assim como no que já foi postado aqui com o título "caminhos", baixei o tracklog do GPS e criei um arquivo para o Google Earth, "montei" um video filmando cenas do tracklog em 3D no Google Earth. É esse aí abaixo:
5 de abr. de 2008
Temporada começando
Para alguns esportes, existe uma parte do ano que é a temporada. O surf no Hawaii bomba no inverno, o windsurf no sul do Brasil na Primavera, o vôo livre no Rio Grande do Sul, no verão. Em paises onde a variação de temperatura entre inverno e verão é muito acentuada, durante o inverno é hibernação generalizada para esportes praticados ao ar livre. Com muito esforço, um windsurfista, um surfista ou um piloto de asa delta, vão se aventurar em praticar seu esporte debaixo de neve. Agora estamos entrando no outono no hemisfério sul. Mas no hemisfério norte iniciou a primavera. Meu amigo Dan D, piloto de asa delta na Califórnia, me mandou um e-mail com tracklogs de vôos recentes seus em San Bernardino. O Dan voa uma asa rígida e está aquecendo suas turbinas para reiniciar sua temporada de vôos. Como o Brasil é um país tropical, nossa temporada é infinita, é só mudar de região. No ano inteiro podemos achar um pico perfeito para surfar, voar de asa delta ou praticar o windsurf. Obrigado Senhor!
Abaixo a região de San Bernardino no Google Maps.
Exibir mapa ampliado
Abaixo a região de San Bernardino no Google Maps.
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4 de abr. de 2008
3 de abr. de 2008
Fotos de surf
O Gustavo da Surf4ever, fez o upload de algumas fotos minhas antigas no site slide.com. Está no Surf4ever na seção Surf Dazantiga. Valeu Gustavo!
2 de abr. de 2008
Prancha em ação
Neste video uma filmagem da minha prancha de windsurf em ação. Mirei a camera fixada num capacete para a prancha e pude capturar imagens do posicionamento dos meus pés nas alças, a posição da vela. Repare a porcentagem da prancha que fica em contato com a água. Apenas a região sob meus pés.
Imagem aérea
Nader, o homem do sonho carioca, inovando nas suas famosas imagens aéreas sobre a cidade maravilhosa. A foto, tirada agora em 31/março, mostra o Rio quase inteiro. Lá estava ele tomando sua costumeira benção sobre a estátua do Cristo Redentor.
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