31 de ago. de 2009

Aviso de regata de Windsurf - outubro/2009

CAMPEONATO GAÚCHO DE WINDSURF E KITESURF

AVISO DE REGATA

AUTORIDADE ORGANIZADORA: Prowind – Escola de Windsurf & Kitesurf da Praia do Laranjal, Associação Gaúcha de Windsurf, Federação Gaúcha de Kitesurf.

EVENTO:
1ª Etapa Campeonato Gaúcho de Windsurf Slalom e 2ª Etapa Campeonato Gaúcho de Kitesurf de Regata.

DATA:
02 a 05 de outubro de 2009.

APOIO:
Prefeitura Municipal de Pelotas – Secretária Municipal de Esporte, Turismo e Lazer.

LOCAL:
RAIA DA PROWIND – Avenida Antônio Augusto Assumpção Jr. 7627 / Pelotas – RS / Praia do Laranjal.

CATEGORIAS:
Open
Amador
Feminino

INSCRIÇÕES:
No local da competição até dia 02/10/2009 às 11:30 horas. Observação: Para a categoria Kitesurf é imprescindível estar em dia com a anuidade da FGKS,também está podendo ser paga no ato da inscrição no valor de R$ 10,00 com validade até março de 2010.

REGRAS:
Serão utilizadas as regras de regata da AGW, FGKS / ISAF, sendo que as alterações a estas regras estarão definidas nas instruções de regata.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO:
Será utilizado o sistema linear de pontuação A 4.1 do apêndice A das regras da ISAF.

IMPORTANTE:
Todas as datas e horários do cronograma poderão sofrer alterações de acordo com as condições climáticas. Não serão aceitos protestos referente a condições mínimas de vento.

CLASSES:
Windsurf e Kitesurf

MEDIÇÕES:
Força livre

LIMITE MÍNIMO DE VENTO PARA LARGADA:
A partir de 12 nós com previsão de vento a aumentar, caso no momento da largada o vento esteja 12 nós, porém com previsão de diminuir não será dada a largada.

PROGRAMAÇÃO:
02/10/2009 - 1º Dia de competição:
Hora: Atividade:
11:30 Limite máximo para inscrição
12:00 Reunião com os velejadores
13:00 Início das regatas do dia
18:00 Encerramento das regatas do dia
23:00 Festa do campeonato na Boate Moa

03/10/2009 – 2º Dia de competição:
Hora: Atividade:
09:00 Reunião com os velejadores
10:00 Início das regatas do dia
18:00 Encerramento das regatas do dia

04/10/2009 – 3º Dia de competição:
Hora: Atividade:
10:00 Início das regatas do dia
18:00 Encerramento das regatas do dia
18:00 Churrasco de confraternização
17:00 Cerimônia de entrega de prêmios

05/10/2009 – 4º Dia de competição:
Dia de reserva (caso não exista condições mínimas para acontecer às regatas).
Hora: Atividade:
09:00 Reunião com os velejadores
10:00 Início das regatas do dia
18:00 Encerramento oficial do campeonato

INSTRUÇÕES DE REGATA:
Estarão à disposição dos competidores no local do evento.

PERCURSO:
Estará anexo às instruções de regatas.

PREMIAÇÃO:
Serão premiadas as categorias da seguinte forma:
1º ao 5º Open
1º ao 5º Amador
1º ao 3º Feminino

Hotéis e Pousadas:
Rede Manta de Hotéis e Turismo Rua General neto, 1131 Centro - telefone +55 53 32252411 e-mail: reservas@hoteismanta.com.br www.hoteismanta.com.br. Desconto para velejadores e acompanhantes de 20% durante os dias de Competição. Laranjal Parque Hotel - Av. Antonio Augusto Assumpção, 9805 - +55 53 32261266.

Como chegar:
Ônibus: Terminal Rodoviário: Av. Pres. João Goulart, 4605 - Tel. 53 3284-6700 / 3221-3311. Fica no centro da cidade. Avião: Aeroporto de Pelotas: Av. Zeferino Costa, s/n. Tel. 53 3223-1227 / 3273-5606. O aeroporto fica próximo à cidade, a apenas 7km do centro. Carro: O caminho para se chegar à Pelotas é pela BR 471 (a partir de Porto Alegre). Para chegar a Porto Alegre do norte, vir pela BR 101. Polícia Rodoviária: Tel. 53 3271-3766 / 3273-7000.

Pelotas localiza-se a:
249km de Porto Alegre,
726km de Florianópolis,
965km de Curitiba,
1336km de São Paulo,
1771km do Rio de Janeiro.

INFORMAÇÕES:
PROWIND – ESCOLA DE WINDSURF & KITESURF. Av. ANTÔNIO AUGUSTO ASSUMPÇÃO JR. 7627. PRAIA DO LARANJAL – PELOTAS / RS. TELEFONE + 55 53 3226 3939
prowind@prowind.com.br
WWW.PROWIND.COM.BR

30 de ago. de 2009

Hilton Alves

Mais um novo artista da "surf art" aqui no Top Wings. Hilton Alves. Hilton é brasileiro e representa muito bem o nosso país com sua arte. Várias de suas pinturas são de surfistas de stand up paddle em ondas paradisícas e por vezes imensas. A imagem a seguir não é uma foto! É mais uma de suas pinturas. Uma direita daquelas que todo o surfista sonha em encontrar. Uma parte muito legal e importante de seu trabalho é o que desenvolve com as crianças no seu projeto Surf Art Kids. Em breve mais Hilton Alves no Top Wings.


29 de ago. de 2009

Onda Rainha

Na lata!

28 de ago. de 2009

Do fundo do baú

Dias atrás recebi um e-mail do meu primo e brou das antigas David Husadel, o Davizinho. Participamos em 1980 de um campeonato de duplas onde eu e ele éramos o time. Foi uma competição emocionante e talvez a mais importante no surf para mim. David surfava com a menor prancha que eu tinha visto em ação, uma 5' 2"! Nossa vitória era dada como certa mas na final deixamos escorregar o título... Ele relata com suas palavras o fato:
"O ano era 1980, na época eu estava no meu último ano de colégio, me preparando para o vestibular da UFSC. O Beto e o Zéca das pranchas Martins de Balneário Camboriú tinham feito uma 5' 2" biquilha branca e cor de rosa que era um foguete. Um dia em julho, meu primo Neko, que também surfava com o apoio das pranchas Martins foi a Balneário Camboriú e me convidou para fazer parte com ele, de uma dupla, para um Campeonato de Duplas que aconteceria na Joaquina dali a algumas semanas. Ele já tinha conseguido patrocinio da Boutique Marrocana para a dupla. Fiquei amarradão. No primeiro dia do campeonato, 6a. feira, o mar estava de leste e grande, surfamos de manhã cedo, mas as condições estavam fora do controle. Quase que a raça toda do campeonato saiu para ir para a Barra da Lagoa, as direitas clássicas antes do Mole do canal. Mas em julho de 1980, estava sendo feito o asfalto que liga o Porto da Lagoa, Praia Mole até a Barra e não tinha acesso pelo leste da Ilha, o único caminho era via Rio Vermelho com estrada de terra. Pegamos umas Barcas na Ponte da Lagoa que nos levou até a Barra. Tinha direitas fantásticas. No sábado e no domingo o campeonato aconteceu com altas ondas na Joaquina. Eu e Neko nos revesamos em surfar bem cada bateria. Na final contra as feras da época, os irmãos de Joinville, Caxito e Gugui, não tivemos tanta sorte. Como na época as camisetas de competição eram de algodão, nós amarravamos com um laço no lado da cintura, este pedaço do laço ficou duas vezes entre minha mão e a prancha na hora de levantar no drop, leveu duas vacas que tiraram minha chance de reação, Neko também não achou boas ondas, mas o 2o. lugar em um campeonato daquele nível, foi uma projeção muito boa. Alguns duplas que me lembro na competição. Caxito, Gugui, Neko, David, Bita, Flavio Boabaid, Gigante, Touro, Zeno Brito, Ivan Altoff, Perdigão, Catão, Paulo Sefton, Mico Sefton, Morongo, Darcy, Toló, Telmo Capistrano, Netão, Rô Lobato, Roberto Lima, Bichinho, os irmãos gemeos Marcelo e Duduca, Bilo, Nego, Bruno, Boca...."

27 de ago. de 2009

Caminho das Indias

Tenho um amigo na India, o Samarth, que aprendeu a voar de asa delta sozinho. Não tinha ninguém na sua região que conhecia ou praticava o esporte e ele "inventou" uma asa delta e estava planejando se jogar de algum morro na terra dele. Graças a Deus e a tecnologia de hoje, pela Internet ele divulgou sua obra e felizmente foi convencido a não usá-la. Não ia dar certo... Mas sensibilizados pela vontade do Samarth de voar, alguns pilotos lhe enviaram o equipamento e ele aprendeu a voar sozinho! Muitos, assim como eu, davam dicas. Ele foi estudando o assunto, voa e de tempos em tempos manda notícias. Já faz permanências em vôos como o da foto em dias de vento. Veja abaixo seu relato do vôo (foto) feito em 02 de agosto passado:
"Hello All, I flew yesterday ( ah ! I flying almost every weekend), the specs are as follows: Wind direction - SSW 20 km/hr, little gusty. Location - Arna (Rajasthan, INDIA). Time - launch 8.30. A.M. Flight duration about 30 minutes. I gained the highest altitude in this flight, I was about thrice the height of the ridge, I gained height by criss crossing in a thermal. The best part was that I took a 360 degree turn ( not in the thermal) when quite high, I enjoyed it a lot unfortunately it was not recorded in the video. The launch was not good as I was not pulling in and hence stalled a bit due to a gust or a thermal. I was thrown out of the lift band but somehow managed to get in. The landing was even worse I was landing perfectly but as soon as I flared I zoomed about ten feet due to a gust and the right upright hit the earth , I held the flare and the glider came down vertical and slightly tilted at the last moment,two or three feet (height) of margin would have given me a good landing, so I can say that I missed it by that margin. This was my second successive bad landing, last weekend I landed just in front of the ridge and though it was not my first landing there, I ran short of the landing zone by about 50 feet (there was deep gorge at the end of the field) and as soon as I was on the edge I opted for a wheel landing, the wheels stuck in the soft sand and I was soon between the crossbar (left the uprights) and hit the keel. I cut my upper lip slightly and there was a bruise in my chin, it was a minor accident but I came out safely. I opted for wheel landing because the glider still had enough power and it would have zoomed a lot and this situation would have been more dangerous. I analyzed the problem and found that there was wind on the hill but very less in the LZ and that I did not realize, I ground skimmed a lot, it's there in the video, had I known that there was less wind I would have taken a longer turn and burnt some altitude. The strimer in the LZ was a single strip of Dacron and hence it is difficult to makeout how strong the wind is. After that I made a wind sock and used it during this flight but I landed on a different field during this weekend flight. Attached are two pictures from the flight..there is my new Windsock... Cheers! Samarth"

26 de ago. de 2009

Chris

Um dia destes escutei "Puxa! Como você tem primos!". E pior que é verdade. Por ter uma grande família por parte de pai e por parte de mãe, tenho primos (filho de primo é primo) pequenos que nem conheço pessoalmente. Outros, depois de muito tempo se transfomam! Crescem, engordam, emagrecem, etc. O da foto (mais um do surf) é o Christiano, famoso Chris. Esse desde que nasceu tem a mesma cara e físico. Ainda não surfamos um bom mar juntos, já está nos planos este surf. E olha na foto ao lado a parede que ele encarou numa Joaquina clássica. Perfeição!

25 de ago. de 2009

Dinossauros em ação

Talvez pelo avanço da ciência, talvez pela maior consciência das pessoas em relação a saúde ou talvez pela mudança de mentalidade em relação a idade, cada vez mais desportistas mais velhos praticam esportes de ação. Os chamados dinossauros. No windsurf, surf, asa delta, em vários esportes encontramos senhores radicais arrepiando. Olha aí ao lado um velejando!

24 de ago. de 2009

Pedro Husadel em 2o no VQS - Huntington Beach

Davizinho informa:

AUG 15, 2009 - HB PIER (SOUTH SIDE)

Volcom Stones
Starfish Surf Series
Huntington Beach Pier

Once the Groms exited the water it was the Juniors turn to battle it out. Pedro Husadel and Shayne Nelson looked hungry like the wolf as they were paddling into the line up. Shayne had a huge backhand bash to start it of right then came Eric Heimstaedt with his fluid style which murdered the open face. Pedro answered back but in the clutch Christian Saenz blew the lid off a right hander to win the final, a heap of goodies and 1000 points toward qualifying for 2010 VQS champs.

RESULTS

JUNIORS
1. Christian Saenz
2. Pedro Husadel
3. Eric Heimstaedt
4. Shayne Nelson
5. Evan Kane
6. Bobby Okvist

23 de ago. de 2009

Quadro a quadro

Nosso grande brou da surf art, Patrick Parker, está no YouTube. Lá ele coloca alguns videos onde é possível acompanhar suas obras em elaboração. Confira:





22 de ago. de 2009

U.F.O.

O skate nasceu derivado do surf. Surfistas querendo treinar sua base em dias sem onda. Já a manobra aerial veio para o surf via skate. O aerial se tornou tão popular hoje em dia que vários surfistas, até agora desconhecidos, voam por cima de ondas do mundo todo. Na foto, creio que em 1979, eu num half pipe nos Estados Unidos. Fazia um curso de inglês na ocasião e sem querer achei uma galera que tinha uma pista alucinante no quintal de casa. Demorei um pouco para escalar a parede. Mas mesmo assim não cheguei aos pés dos vôos que aqueles moleques faziam... Windsurf, skate ou qualquer esporte onde subimos em pranchas são exelentes meios de manter a base do surf afiada. E de quebra algumas manobras de um esporte pode acabar influenciando na manobra de outro esporte. Podendo até aparecer coisa nova.

21 de ago. de 2009

Kelly Slater no AVAÍ

Parece novidade? Mas quem diria, Kelly Slater na torcida do Leão da ilha. Avaí! Luciano mandou esta. Cadê a prancha?

20 de ago. de 2009

Windsport

Dica do Renan, velejador do RS. Windsport, site muito interessante de windsurf.

19 de ago. de 2009

Jogo de cores

O tubo criado pelo Rick Rietveld fala por si mesmo. Seco!

18 de ago. de 2009

Obra da natureza

Já faz algum tempo que obras do Clark Little não apareciam aqui no Top Wings. Recentemente foi descoberto pela população do mundo todo. Suas tias, amigos e gente de fora do surf recebendo e-mails com algumas de suas fotos. Essa aí é mais uma daquelas que ele pega alguma obra da natureza em momentos espetaculares.

17 de ago. de 2009

Pedro Husadel em movimento

Agora algumas imagens em movimento do Pedro.


E alguns links com notícias atuais sobre o surf de PEDRO HUSADEL:

16 de ago. de 2009

The SURF STORY PROJECT

Dica quentíssima do brou Patrick Parker. No livro obras do Patrick junto com as de inúmeros outros ícones da surf art:
"Below is a press release for an amazing book just available to the public. It is called Surf Story and contains amazing pieces of photography, art, and stories from surfers around the world. I was fortunate enough to be included in this project, have a read to learn about how to acquire your copy. Patrick" Patrick Parker Art
INTRODUCING THE SURF STORY PROJECT:
Available at http://www.surfstoryproject.com to preview the book log onto SURF STORY PROJECT on facebook featuring 60+ spreads from the project and book.http://www.facebook.com/pages/SURF-STORY-PROJECT/104626221443. The Incredible Limited 1st edition of the SURF STORY book is available for sale now at SURFSTORYPROJECT.com. This Pre-release special offer the first 500 copies for $150. (the book will not be delivered until late fall) SURF STORY contains 444 pages and 88 of the most inspirational and creative surfers in the world...Their art...Their stories. RESERVE COPIES TODAY AS THIS WILL SELL OUT QUICKLY...$150 pre-release offer good for first 500 copies only. Sales from SURF STORY will benefit the Surfrider Foundation http://www.surfrider.org. SURF STORY is a massive collection of art and story from some of the surf culture's most influential artists, writers, photographers and iconic figures. Their art and stories are at the heart of one of the most influential, independent and creative cultures in modern time...one that is solely based on LOVE and PASSION. This monumental book and exhibition project features more than 150 surf stories and 200 pieces of art.... Here are the love stories of surfers reflected in their words, art and photography. "By far the greatest collection of surf stories and art ever gathered under one roof - lavishly illustrated, majestically presented - Surf Story will pummel you into whimpering bliss!" Drew Kampion (writer, editor, author of Stoked! A History of Surf Culture). "Pure genius. Havassy has distilled one of the most fascinating facets of the surf experience, the surf story and combined it with the narrative of artists illustrating their own stories."Greg Escalante (co-founder Juxtapose Magazine.). "The surf culture is so incredibly rich...it is a cornucopia of characters gifted with courage, brilliance and adventure. "Surf Story" does a great job telling the truth, both through story and art, about what is so special about being a surfer." Bob Hurley (surfer, HURLEY founder) "Think Library of Congress for waves. Think Library of Alexandria of stoke. This is the motherload of our collective surf memory."Jim Moriarty (CEO Surfrider Foundation). FOR MORE INFO: http://www.surfstoryproject.com. Patrick Parker

15 de ago. de 2009

Encarando os desafios de pé

Temos que encarar os desafios da vida com a cabeça erguida! Agora encarar um tubão em pé, não é em qualquer onda... Você já entubou em pé? Não será a maioria dos surfistas que responderá sim. Esse da foto tirada nos dias de treino que antecederam ao evento APS WCT em Jefreys Bay - Africa do Sul, deste ano é um que pode. Renato Hickel, primo brou que coordena e acompanha o circuito mundial mandou esta foto.

14 de ago. de 2009

Momento mágico

Rick Griffin fez esta pintura que foi utilizada no cartaz do filme Tales from the Tube. Ao lado ela aparece sem os dizeres do filme. Representa o momento mágico que é estar na porta de um tubo olhando para fora dele.

13 de ago. de 2009

Muito Além das Ondas

Obra do brou Flávio Boabaid. Ele manda este recado:
"Esse é material do divulgação do Livro Muito Além das Ondas - a história do Surf em Santa Catarina. A idéia é, através dele, encontrar empresas interessadas em participar como patrocinadores ou apoiadores, desse material histórico, que mostra como e porque o Brasil chegou onde está no surf mundial - muita coisa foi desenvolvida no litoral catarinense e implantada a nível nacional. Flávio Boabaid."

12 de ago. de 2009

Rasgando água

Esta é a especialidade do Dode. Ao lado, ele em cena de violência no Peru. Estraçalhando o Oceano Pacífico.

11 de ago. de 2009

Inspecionando satélites

Meu grande brou americano Dan D está aproveitando bem (como sempre) o verão do hemisfério norte. Sábado, dia primeiro de agosto passado, ele bateu seu recorde pessoal de altura (foi a 5.500 metros acima do solo) e de distância (percorreu 289 km em linha reta) voando com sua asa delta (asa rígida). O Dan me mandou uma foto do seu vôo (ao lado) e o tracklog registrado pelo seu GPS. E comentou: "Summer is slowly leaving us here and moving your way. Have had a few good flights xc also this year. My personal best in altitude, pic attached. And best distance so far too august 1. Good summer so far".

10 de ago. de 2009

Tubo

Entubar é a manobra do surf onde existe a maior interação entre o homem e o mar.

9 de ago. de 2009

Dia dos pais

Essa imagem representa tudo o que um pai surfista sonha. Davizinho e Pedro Husadel em sintonia no surf. Pai e filho. O Pedro tá mais crescido (hoje com 16 anos de vida), matando campeonato internacional em categorias junior. Já o David tem essa carcaça igual desde muito antigamente... O cara caiu num barril de formol. Já dizer quem é melhor que quem nessa dupla... Arrisco o nome do David! (além de primo, sou amigo dele, o Pedro acaba com o pai dele numa bateria... Pelo menos nos 364 dias do ano que não são dia dos pais...)

8 de ago. de 2009

Toco perigoso

Pranchas com quilhas, bicos e rabetas muito afiadas podem ser perigosas. Nos anos 70 passamos por uma fase onde as quilhas (pranchas monoquilha) eram verdadeiras lâminas de corte. Alguns amigos se feriram (eu uma vez) com as quilhas. Este fio da quilha não resulta em melhoria relevante de performance. Tanto que hoje as quilhas não são tão perigosas como antigamente. Já o homem-morcego e seu fiel escudeiro descobriram um fabricante de pranchas que fabricava tocos estremamente perigosos! Até explodiam! E cá entre nós, que toco!

7 de ago. de 2009

Liso e gelado

No inverno do sul do Brasil o frio modifica a prática de vários esportes. Seja pelo frio, seja pelas condições metereológicas e as consequentes modificações no tempo de duração do dia, direção, intensidade e frequencia de ventos, etc. No windsurf os ventos praticamente param. Ou é um tufão gelado do quadrante oeste (famoso vento minuano), ou é calmaria generalizada. O surf passa por um período bom de ondas. O aumento da frequência das entradads de frentes frias fazem o mar subir mais vezes nos meses de inverno. Roupas de neoprene tipo "long john" são indispensáveis. Já o vôo livre, assim como o windsurf, passa por vacas magras. A falta de calor gera térmicas mais fracas, o dia é mais curto (menos horas de vôo por dia) e o frio exige roupas mais quentes (o que aumenta o peso pendurado na asa delta). No dia deste video, em junho de 2006, decolei numa condição de térmicas fracas e lisas. Difícil de ficar muito tempo no ar mas um vôo super liso onde é possível pilotar a asa somente com a ponta dos dedos.

6 de ago. de 2009

Bancada

A natureza as vezes coloca um fundo razo em algum lugar do oceano que as ondas do mar encontram e quebram perfeitas. Por vezes estas bancadas são criações do ser humano. Virtuais. Como a que está aí do lado, criada pelo pessoal do Wavetoon.

5 de ago. de 2009

Vento sul na Ilha

Vento sul em Florianópolis não é o melhor vento para o surf. Apenas em algumas poucas praias entra de terral. O swell de sul que vem junto com o vento não entra nessas praias com tamanho. Mas sempre existem alternativas! Ou procurar outro pico de surf ou aproveitar o vento sul. Na foto Henrique optou pelo vento. Lagoa da Conceição neste inverno com o famoso vento sul da Ilha num través de velocidade.

4 de ago. de 2009

H2O

A água está por todas as partes no nosso planeta (inclusive dentro de nós mesmos). Do mar a água evapora para as nuvens. Das nuvens pelas chuvas molha a terra. Da terra surgem os rios e estes voltam para o mar novamente. Um ciclo infinito. Patrick Parker tem algumas obras onde coloca lado a lado cachoeiras, ondas do mar e nuvens. Água + água.

3 de ago. de 2009

Basic Trust

Meu grande brother Flávio Boabaid me enviou esses dias um relato seu de um momento muito especial de sua vida. Coincidentemente tem surf no meio. Surfamos juntos por muito tempo no passado e pegamos altas ondas na praia do Campeche na época que éramos nós e mais algumas cabeças dentro da água em dias clássicos. A seguir o relato do Flávio e ao final um video que ele fez como testemunho de sua façanha.

O Pires. O final do verão já estava sendo anunciado e, numa manhã um pouquinho mais fresca, acordei mais cedo e, junto com meu companheiro de surf, Eduardo Santos, o Edu, chegamos por volta das 07h na Praia do Campeche. O dia estava lindo, céu azul, uma brisa gostosa de terral e, importante, o mar muito bonito – parecia uma piscina com água azul esverdeada, com a possibilidade de surfarmos ondas maravilhosas e muito longas. Apesar de bonito o mar não estava bom, pois as ondas quebravam uma por cima da outra. Analisamos um pouco e nos preparamos para entrar na água. Nesse momento, me dei conta que estava com a prancha errada – a do uso contínuo havia ficado no apartamento da praia; estava com uma prancha bem maior do que a habitual, ideal para ondas grandes. O problema é que o mar estava médio e, ao usar uma prancha maior, se ela facilitaria muito na hora de remar, dificultaria bastante no momento de fazer as manobras. Outro detalhe importante: como era uma prancha de pouco uso, não havia um pequeno cabo que prende a cordinha à prancha – também conhecido como fieira. Tive que improvisar com uma alça de papelão retirada de uma bolsa de shopping center. A princípio, o problema fora resolvido com certa facilidade, mas eu sabia que estava prendendo minha cordinha com um pedaço de papel enrolado. Quando estávamos entrando na água encontramos com David Husadel, um amigo de longa data, que já estava saindo do mar, junto com seu filho Pedro. Patrícia, que já foi sua esposa e a filha Moana também estavam na praia – o casal se separou mas a família continua unida, com muito respeito e uma grande amizade. O pai e o filho embarcariam em algumas horas para o Hawaii. Davizinho, que já fora, por várias temporadas, o maior destaque brasileiro nas perigosas ondas hawaiianas, agora estaria, literalmente, ensinando o caminho das pedras, ou melhor, dos corais ao herdeiro. Aquela manhã tinha ares especiais. David profetizou: “o mar está lindo, porém ruim... As maiores estão quebrando sobre as menores, se acertar, vai ficar fantástico”. Entramos na água cheios de esperança e procuramos pelas ondas, mas o mar realmente não oferecia nada de bom. Trinta minutos haviam se passado e não havíamos surfado uma onda sequer. E o que é pior: na primeira que peguei, por estar desacostumado com a lentidão da prancha maior, escorreguei, perdi o equilíbrio e, em câmera lenta, caí - a cordinha esticou e arrebentou a fieira de papel. Depois de uma bela nadada naquela manhã, finalmente peguei minha prancha e fui até um barraco de pesca pedir ajuda. Getúlio, o dono, estava concertando a rede, assim que falei da minha necessidade ele largou o que estava fazendo e atenciosamente fez questão de colocar uma fieira de nylon na minha prancha. Lembrei a ele que há muitos anos, naquele mesmo barraco, o Seu Deca, seu pai, havia me ajudado, como ele, e que sempre que me via me tratava com muito carinho. Agradeci de coração e, com a prancha bem firme no pé, voltei ao mar. Somando tudo isso já havia se passado um bom tempo e nada de pegarmos as ondas boas. Assim que me posicionei lá no “out side”, depois da arrebentação, o mar começou a melhorar e, as longas e bonitas, finalmente a aparecer. As maiores e melhores, porém, sempre encavalavam e quebrando-se nas costas das menores. Acho que vale a pena dar uma informação: a praia do Campeche oferece uma das melhores e mais longas ondas do Brasil – nos dias bons é possível percorrer mais de 300 metros numa ondulação que, muitas vezes, é maior, melhor e mais perigosa na parte final do que no início. Ao contrário das outras praias, onde as ondas quebram em direção à areia, ali elas passam de lado. Com a ilha do Campeche a cerca de 2 quilômetros da costa, nos dias de mar grande forma-se um grande rio – a correnteza é muito forte. Normalmente se entra por uma parte da praia e se sai a cerca de 500 metros de distância daquele ponto. Por sinal, esta é a minha praia preferida e tenho muito orgulho de ter sido um dos seus desbravadores e descobridores, em 1976, época das pranchas de uma quilha, e de ser um dos poucos que surfaram nos tempos áureos e que, passadas mais de 3 décadas, ainda perdem o sono, se acordam no meio da madrugada, sem despertador, nos dias mais frios, para entrar no mar assim que a luz do sol raiar. Mas, voltando a nossa manhã, depois de surfar algumas boas e bem longas ondas, já satisfeito e agradecido, num certo momento, resolvi me posicionar mais ao fundo. Fechei os olhos, abri os braços, agradeci, rezei e orei. Aproveitei um momento que o mar estava mais calmo e comecei a me perguntar qual seria o atributo que poderia se manifestar em mim naquele momento e deixei a pergunta no ar, sem responder. Depois de alguns minutos agradecendo, contemplando e orando, surgiu uma palavra forte na minha consciência, que era um atributo relacionado à coragem e a luz. Estes atributos divinos me geravam uma sensação muito forte de proteção, de segurança, de paz e de união. Fiquei naquele “estadão” de luz durante alguns minutos – é difícil descrever, mas parece como estar meio bêbado ou drogado sem ter bebido nada ou usado qualquer tipo de droga, sem julgar, sem ligar para ser julgado, sem se preocupar com o que tem que ser feito ou com o tempo para fazer qualquer coisa. E fiquei ali... De repente, percebi que uma ondulação maior, estava se formando e, na frente dela, vinha uma pequena onda. Pude perceber que, pela formação, pela velocidade e pelo ângulo elas, ao contrário de todas as outras, não se encavalariam - se uniriam e formariam uma única onda muito forte, pois a profundidade onde quebrariam seria em relação ao tamanho da onda que estava na frente. Naquele momento, eu estava muito bem posicionado, tendo ainda o equipamento certo para entrar na onda – uma prancha maior. Utilizei a maior flutuação para ganhar velocidade e, quando comecei a subir na prancha, em câmera lenta, percebi que a onda era extremamente perigosa – a água transparente e a maré baixa mostravam que a areia estava muito próxima e, se eu caísse de mal jeito poderia me machucar seriamente. Numa fração de segundo, quando estava me levantando na prancha, lembrei do atributo de coragem e de luz e, ao invés de entrar em dúvida se conseguiria passar por aquela parte de perigo e de medo de me machucar, instintivamente relaxei, estiquei as pernas e tão logo a onda começou a quebrar entubei - de pé. Saí dessa sessão e, quando já estava pronto para comemorar, uma outra sessão – igualzinha - se formou na minha frente. Não tive muito tempo para pensar e agora, se já estava arriscado, ficara ainda mais, pois a velocidade havia aumentado bastante. Novamente veio aquela sensação de medo e dúvida: “será que vai dar? Será que eu vou me machucar? Não é melhor sair agora?” Nesse instante o atributo de coragem e de luz ressoou novamente e então relaxei, confiei e segui. Como estava de pé, o que é bem mais difícil para manter o equilíbrio dentro de um cilindro em movimento, pensei comigo: “Ah...sabe de uma coisa, vou assim mesmo!” E fui! Alguns segundos se passaram e saí daquela segunda sessão completamente alucinado, sem saber direito se era pela onda em si, pela minha coragem de ter enfrentado o medo, por ambos ou por estar num estadão de luz e poder e sincronia total com a natureza. Acabou? Não! Uma nova sessão da onda formou-se igual as outras, pensei: “vou de pé de novo!” E fui! Entrei novamente no mesmo embalo – ou melhor, agora bem mais embalado. Primeiro porque não havia caído nas outras sessões e segundo, a velocidade era muito maior. Nessa parte, porém, depois de andar um pouco por dentro da onda, deu para perceber que ela fecharia completamente logo a frente e seria impossível de continuar – já havia percorrido uma distância e tanto - então, virei a prancha na direção da praia, evitando assim que a onda me jogasse de lado na rasa bancada de areia. Mesmo na frente da onda, vindo na direção da praia, ela quebrou tão forte que o impacto da água jogou longe a rabeta da prancha. Voei, virei, revirei, rolei na areia várias vezes, no meio da espuma, rolando e rolando, com muita pressão – quem surfa no Campeche sabe exatamente o que estou falando. Quando saí daquele caldão, com a água na cintura, berrava feito louco, por tudo que havia acontecido naqueles longos e inesquecíveis segundos. Não me pergunte a distancia nem quanto tempo foram os tubos. O relógio da emoção, Kairos, literalmente pára o tempo e o espaço e você fica meio que perdido porque o tempo muda completamente de relação com a distância. A onda havia deixado um longo traçado marrom no meio de uma água muito clara, o que demonstrava a força com que havia quebrado. Aproveitei e saí d’água num êxtase total. Mas, como toda boa estória de surfistas, pescadores e outros mentirosos, não havia ninguém na praia naquele momento - nenhum surfista – conhecido ou desconhecido, ou alguém que eu pudesse perguntar se havia visto alguma coisa vermelha (a cor da minha prancha) que tivesse chamado a atenção, no minuto anterior no mar. Foi o melhor tubo da minha vida e também a melhor onda – podendo falar com a experiência de ter surfado ondas de sonho em algumas das melhores e mais famosas praias do mundo. Mas, aquela minha fantástica onda ninguém viu. Infelizmente ninguém estava lá e, apesar de ser uma sensação muito pessoal seria muito gratificante se alguém pudesse comentar o feito. Quando estava saindo da faixa areia da praia, subindo uma pequena rampa de asfalto, levantei os olhos para ver se encontrava alguém, mas... Ninguém estava por lá. Quando estava baixando os olhos reparei que um soldado, usando uniforme de verão, estava junto a rampa, de frente para o mar, cumprimentei-o com leve sorriso, e continuei meu caminho até o carro, que havia ficado no estacionamento privado, um pouco mais para trás. Durante aqueles passos lembrei que pouquíssimas pessoas conseguiram entubar três vezes, na mesma onda, no Campeche, a praia mais difícil de realizar esta que é considerada a manobra supra-sumo do surf. Em mais de 30 anos, acho que somente Felipe Martins, do Rio, em 1979 - e foram 3 tubos, sendo que o último um pouco agachado – eu vi esta onda. Ou seja, 3 tubos na mesma onda era uma espécie de um record que nunca fora batido. E mais, no dia em que o Felipe fez esta proeza haviam muitos surfistas na praia e vários viram o feito. Foi algo super comentado na época e ele era um especialista no assunto. No meu caso não havia nenhuma testemunha e esse feito jamais poderia ser comentado dessa forma – até porque me chamariam de mentiroso com toda certeza. (provavelmente você deve estar pensando isso nesse momento). Por isso mesmo, quando cheguei no carro, sabendo que meu parceiro de surf, o Eduardo “Ratinho” havia saído com uma onda fraca, pequena e ruim, tentei me controlar ao máximo. Mesmo sabendo que seria muito difícil dele acreditar e com a minha reputação em jogo, comentei sobre a minha “saideira”. Como ele não acreditaria de jeito nenhum em 3 tubos de pé, falei havia entubado duas vezes – uma meio “relaxadão” e a outra mais agachadinho. Ele ficou ouvindo sem comentar nada e seu olhar distante na direção do mar (não vendo nada demais) já denunciava uma certa descrença – acho que não me chamou de mentiroso e me mandou embora porque é meu amigo e estava de carona. Troquei de roupa, arrumamos tudo e, quando saíamos do estacionamento, tirando uma onda com Giovani, o administrador, que também surfa, perguntei se ele cobraria de alguém que havia conseguido entubar duas vezes – na mesma onda - naquele mar. Ele se inclinou para dentro do carro, comentou algo, os dois se entreolharam, deram um sorrizinho e não resistiram - começou a gozação. Logo eles estavam dando muitas gargalhadas em alto e bom som, fazendo pouco caso do que eu havia falado. Cheguei a me arrepender de ter feito tal comentário. Quem sabe você esteja se perguntando o que isso tudo tem a ver com “O Pires”. Bem, enquanto eles riam sem parar da minha cara, o soldado, que estava encostado no poste, a cerca de uns 50 metros, naquele exato momento apareceu do nada. Aproximou-se e nos abordou. Pensei na hora que ele pediria os documentos do carro ou, pelo velho trauma do Delegado Elói, que dizia: “nem todo surfista é maconheiro, mas todo maconheiro é surfista” pensei que tomaríamos uma “geral” – se bem que eu e o Edu não fumamos nem cheiramos. Inclinando-se para dentro do carro pela porta do carona chegou dizendo: “Com licença..., meu nome é Soldado Pires e gostaria de falar um pouquinho. Vi que vocês estão rindo da onda que ele disse que surfou. Olha, eu estava ali na frente e deu pra ver muito bem... Você estava com uma prancha vermelha, não é mesmo...? E assim que você subiu na prancha logo entubou, não foi essa...? Eu contei bem, você sumiu quatro vezes – a primeira foi logo que entrou na onda, depois mais duas vezes na corrida e, na última, aqui na frente, você tentou sair, virou para a praia e a onda lhe engoliu, não foi...? Eu vi bem, era uma onda linda, muito bonita e você correu certinho por dentro dela...Parabéns!” Para falar a verdade, até aquele momento eu ainda não tinha uma descrição tão clara e precisa, mas o soldado Pires ajudou a lembrar alguns detalhes que eu havia esquecido – por exemplo, eu achava que eram 3 tubos e, pelo que ele foi descrevendo, lembrei das vezes que o atributo havia vindo até minha consciência e a onda foi se refazendo na minha consciência. Perguntei: Qual o seu nome mesmo? Soldado Pires! Continuei: “Soldado Pires, o senhor não tem idéia do quanto esse seu testemunho é importante para o surf catarinense, posso lhe procurar para gravarmos uma entrevista?” “Estou às suas ordens.” Ainda emocionado acabei esquecendo de pegar o seu telefone, mas guardei bem seu nome – Pires. Soldado Pires. Bati no joelho do meu velho e fiel parceirinho de mais de 20 anos o e disse: “Eu falei um tubo e meio porque sabia que não irias acreditar, mas quatro tubos, de pé, no Campeche, com soldado, com farda e tudo, de testemunha... Sinto muito, mas vás ser obrigado a acreditar!” Geralmente é uma pessoa comum, um civil que é a testemunha de um caso que a policia precisa elucidar. Essa era a primeira vez que a policia seria a testemunha para livrar a cara de um surfista mentiroso. Meses mais tarde consegui o telefone do soldado Pires na central de policia da Praia do Campeche. O guarda de plantão era seu primo e naquele instante já me colocou em contato com ele pelo celular. “Soldado Pires, lembra que um certo dia, no fim do verão, no estacionamento do Campeche, algumas pessoas falavam numa camionete azul marinho sobre uma onda e o senhor interrompeu...? “Ah...sei sim, você é aquele da prancha vermelha que entubou 4 vezes não é mesmo...? É engraçado, mas na temporada toda, nos 90 dias da Operação Veraneio, só trabalhei 3 dias no Campeche Em que posso ajuda-lo?”Quando poderemos marcar nossa entrevista? Não gostaria que você entendesse essa mensagem como uma maneira de mostrar o meu feito mas sim que procurasse entender como feitos como este são feitos. Não se trata de uma performance mas sim de um estado de proteção que é muito descrito por A.H.Almaas, no texto A Proteção Básica, que fala claramente que, num certo estado você não tem a menor dúvida sobre sua capacidade e que, aconteça o que acontecer você tem certeza absoluta que aquilo era o melhor que poderia acontecer naquele momento. Eis o que fala Almaas: “O que faz a diferença é a presença de um certo tipo de confiança que chamamos de ‘basic trust’. É uma confiança implícita de que o que é ótimo ocorrerá, o sentimento de que o que for que ocorra estará bem. Há um saber que tudo está bem, que não há erro. É a confiança de que a realidade, afinal de contas, é boa, que a natureza, o universo e que tudo que existe é bom e confiável por natureza (misericórdia, amor, piedade, perdão e não dureza ou castigo. É graça, é confiança de que o que ocorre é o melhor que pode ocorrer. Basic Trust é uma confiança não conceitual na bondade do universo e de que fomos bem criados. Uma confiança implícita e inquestionável de que há algo acerca do universo, da natureza humana e da vida que é inerente e fundamentalmente bom, amoroso e que nos deseja o melhor. Esta confiança inata e não formulada na vida e na realidade se manifesta como o desejo de dar este mergulho no abismo, que é uma ilusão; se soltamos o saber relativo encontramos o Ser único. Quando esta confiança é profunda, se manifesta na forma como se vive, não necessariamente no que sentes ou como pensas. O ‘basic trust’é experimentado como um inquestionável sentido de segurança, de estar a salvo, que está intrínseco na forma como se atua na vida. Não é a confiança em uma coisa, uma pessoa, uma situação, portanto não diminui pelas circunstâncias da vida. Em lugar disto te dá orientação implícita para todas as circunstâncias, que te permite relaxar diante delas. Dá gozo por estar livre do “stress” crônico da defesa. Sentes em teus ossos que estarás bem, ainda que os eventos, até este momento sejam decepcionantes ou dolorosos e até desastrosos. Consequentemente, tu vives tua vida de forma que naturalmente brincas com o abismo, sem sequer racionalizar que estarás bem, porque tens um sentir implícito de que o universo cuidará de ti. Tua vida se torna uma jornada espiritual, um saber que, se deixas de esforçar-te, se deixas de apoiar-te nas pessoas, nos objetos e nas crenças, as coisas estarão bem e que se converterão no melhor.”

2 de ago. de 2009

Pedro Husadel arrepiando na California

David Husadel, grande surfista e pai coruja de Pedro Husadel, de tempos em tempos manda notícias para o Top Wings do Pedro que anda pela California/USA numa rotina de competições de surf. Pedro Husadel vem conseguindo boas colocações nos eventos que participa com um surf atual, agressivo e de alta técnica. Já postamos várias fotos deste menino arrepiando e certamente postaremos mais. Outros brasileiros vem nesta mesma onda de destaque. Michel Flores matou a categoria PRO-AM da mesma competição. A seguir mensagem que um dos patrocinadores do último evento que o Pedro participou enviou para o David com informações dos resultados do evento RUSTY-SUN DIEGO SUMMER SURF SERIES:

BRAZILIAN MICHEL FLORES WINS EVENT #2 OF THE RUSTY/SUN DIEGO SUMMER SURF SERIES PRESENTED BY MONSTER ENERGY!!

Event #2 of the 2009 RUSTY/SUN DIEGO SUMMER SURF SERIES presented by Monster Energy was held Saturday, July 25 at San Fernando Place in Mission Beach in absolutely pumping 6 foot beach-break peaks.

PRO-AM RESULTS

  1. MICHEL FLORES - $1,000
  2. JAKE HALSTEAD - $ 500
  3. NATE CARROLL - $ 300
  4. MIKE STUART - $ 200

MENS OPEN DIVISION

  1. JAKE HALSTEAD $300
  2. PEDRO HUSADEL
  3. MIKE STUART
  4. AUSTIN ROWE
  5. SCOTT QUARRIE
  6. LUIS BARBOZA

JUNIORS DIVISION

  1. PEDRO HUSADEL $200
  2. JAKE HALSTEAD
  3. AUSTIN ROWE
  4. BREYDEN TAYLOR
  5. LEVI GREGORY
  6. KALANI DAVID

MASTERS DIVISION

  1. SEAN WALKER $100
  2. STEVE MOORE
  3. SCOTT QUARRIE
  4. LUIS BARBOZA
  5. ED CUSTODIO
  6. RAT BATTISTI

GROM DIVISION

  1. KALANI DAVID $100
  2. TREVOR THORTON
  3. BREYDEN TAYLOR
  4. BRANDON MANGUSO
  5. SPENCER BENTLEY
  6. KELLY BETANZOS
A big thanks to all of the series’ sponsors: RUSTY, Monster Energy, Sun Diego Boardshops, Sanuk, Sector 9, Spy Optic, Creatures of Leisure, West Wetsuits, and Transworld Surf.

Sites de surf no Brasil também vem noticiando as últimas conquistas do Pedro. Veja nos links: "Husadel ganha apoio" e "Catarinenses conquistam a Califa".