31 de mar. de 2008

Water start

Nesta filmagem, tentei capturar imagens da rabeta da minha prancha de windsurf em ação. Capturei, mas logo em seguida fui para água... Depois posicionei o equipamento no vento e me levantei num water start.

Camera on board

Ontem um velejo clássico de windsurf no Rio Guaíba. Saída pelo Raia 1 e vento leste, de rajada, com velocidade que ia de uns 4 a 14 nós. Adaptei uma camera digital a prova d'água num capacete e captei estas imagens.

28 de mar. de 2008

No lugar certo na hora certa

Praticar esportes que dependem de vento, sol, onda ou qualquer outra variável climática, exige algumas condições meteorológicas básicas. Vento vindo do lado certo, com a intensidade desejada, num dia lindo com ondas de boa formação é o paraíso. Atualmente os modelos matemáticos de previsão de tempo nos ajudam muito na escolha do dia certo para praticar windsurf, surf, asa delta, etc. Claro que previsão do tempo também erra. Mas quando várias fontes dizem a mesma coisa, comece a acreditar no que vai acontecer com o clima num futuro próximo. Depois de acompanhá-las por várias vezes, vais perceber que uma ou outra são mais confiáveis. Para previsão de vento, por exemplo, eu uso muito o Windguru e o Epagri. Acompanhar movimentação de frentes frias, chuvas e fotos de satélites também são importantes. Portanto, tentar praticar estes esportes em dia de muito vento, muita onda, muita chuva é mais uma opção sua do que só sorte. Se você está numa fase de aprendizado ou é muito fissurado, é capaz de se expor à situações extremas com mais frequência. Mas se você pode escolher o dia para prática de seu esporte favorito ou é mais seletivo, consulte as fontes certas e vá para onde vai estar bombando. Com as condições climáticas que você prefere. O fator sorte continua aí, mas concientemente você pode, por opção, se expor ou não a dias bons ou ruins. A escolha está sendo cada vez mais sua para estar no lugar certo na hora certa e usufruir ao máximo das forças boas da natureza.

27 de mar. de 2008

O que é ter asas?

O ser humano não nasce com asas. As asas que conquistamos durante a vida vem depois, com o tempo. Alguns de nós nunca vão ter asas. Estes tem o perfil de ficar próximo do chão. Não é demérito. Cada um, cada um. Mas uma parcela da população da Terra sonha em voar. Desde bem pequenos. Estes terráqueos, geralmente chamados de loucos pelos enraizados no chão, possum um espírito de aventura que os impele para novos desafios. Buscam adrenalina boa, aquela que faz bem a saúde. Nós do Top Wings, somos deste time. Não importa a idade, sexo, religião, cor, região geográfica, partido político, etc. Os que querem voar, já voam com seus sonhos e com seu espírito. Se é numa asa delta, prancha de surf, windsurf, ou apenas na imaginação, isto é detalhe. Nossas asas de verdade estão dentro de nós e não fora como pode parecer.

26 de mar. de 2008

Chegando no chão

Neste video, feito em 01 de fevereiro de 2007, captei uma aproximação para um pouso em uma colina próxima a Polícia Rodoviária de Sapiranga. Fiquei trabalhando uma térmica mas não consegui evoluir e fui para o pouso. Não me posicionei bem (altura) para cruzar Novo Hamburgo e acabei ficando naquela colina de Sapiranga.

24 de mar. de 2008

Ibiraquera nesta Páscoa

E um video com o resumo da aventura em familia.

Ibiraquera é o pico do windsurf no Brasil. Etapas do campeonato mundial categoria wave acontecem lá. Uma lagoa perfeita para o slalon e para o aprendizado. E ali do lado, no mar, ondas para a prática de wave. Ibiraquera fica no estado de Santa Catarina entre Imbituba e Garopaba. Se você pratica windsurf, um dia tens que aparecer em Ibiraquera com o seu equipamento e conhecer o pico. A praia fica na frente da ilha da imagem do Google Maps abaixo.

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23 de mar. de 2008

Majorca

Este video é bom para comparações. Muitos videos mostram os campeões, os winsurfistas de alta técnica em vôos incríveis, ondas enormes ou competições. Neste aí, filamdo em Majorca, a galera veleja (inverno) na boa, ondas medianas, algumas manobras. Quem está pretendendo entrar num mar de onda com o seu equipamento pelas primeiras vezes, não parece que é bem mais fácil olhando estas imagens?


22 de mar. de 2008

O time está aumentando...

Estamos em Ibiraquera aproveitando as maravilhas do lugar. Quando não tem vento tem onda boa para surfar. Quando entra o vento as opções para um velejo no windsurf podem ser a Lagoa de Ibiraquera ou o mar. Num dia de pouco vento, minha filha Luiza e minha esposa Neyda fizeram uma aula de windsurf com o Lars, que tem sua base ao lado da Lagoa de Ibiraquera na prainha que o pessoal do windsurf usa para montar e desmontar os equipamentos. Ambas Neyda e Luiza, depois de uma rápida explicação do Lars, subiram nas pranchas e sairam velejando como se já soubessem o que estavam fazendo. Agora as duas estão querendo ter seu próprio equipamento de windsurf... Arrumei novas parcerias no esporte.

20 de mar. de 2008

Onda

Quando pensamos em onda, pensamos no mar, certo? Mas a onda na verdade é a propagação de uma energia. Existem todo o tipo delas. No mar, no ar, no chão. As do mar, surfamos. Mas olha só essa aí.


Mais desenho de surf

Esse surfista aí é um mutante meio batráquio. Seus ascendentes ficaram tanto tempo dentro dágua surfando que os mais novos acabaram nascendo já meio empeixalhados... Já vem de fábrica preparados para caldos. Mais um desenho que fiz lá pelos 1980.

19 de mar. de 2008

Merrequeiro

Laird Hamilton é o nome dele.

17 de mar. de 2008

Windsurf na Raia 1

Neste domingo passado, um velejo clássico de windsurf na Raia 1. Vento leste de uns 14 nós. Muita gente aproveitando as rajadas e colorindo o Rio Guaíba. Ciclos com rajadas mais fortes e logo após uns "buracos" sem vento. Nas partes com vento a galera planava com muita energia. Neste video, com imagens de domingo, 16 de março de 2008, pode-se ter uma idéia de como é o ambiente, a galera e a estrutura do lugar. Se você mora em Porto Alegre, apareça para conferir nosso windsurf. Está acontecendo nestes últimos dias um ciclo de novos praticantes de windsurf. Homens e mulheres.

16 de mar. de 2008

Florianópolis

É chover no molhado falar que Florianópolis é um paraíso. Para quem pratica esportes aquáticos é mais do que um paraíso. É o lugar ideal para viver. Atualmente o exesso de turistas no verão estão causando problemas para os moradores da região. A infra-estrutura não está dimensionada para tanta gente. Falta água, o trânsito fica insuportável fazendo com que o lazer comece a deixar de ser lazer. Mas a solução para este problema parece não ser tão fácil... Colocar um contador de gente na ponte e no aeroporto e barrar os entrantes? Construir mais rodovias, aterrar praias para atender a explosão de demanda? Equação difícil. Mas, as ondas, a natureza estão lá. Surf de alto nível em várias praias. Como Florianópolis é uma ilha, quase sempre tem uma praia com onda onde o vento terral está batendo (fora quando o vento é leste que é maral em quase todas as praias de surf). Abaixo, a imagem da Ilha no Google Maps. Você pode dar zoom ou navegar pela imagem utilzando o seu mouse.

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E nesta imagem abaixo. Surfistas na Praia Mole?

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Robby Naish

Robby Naish. Este nome se confunde com o nome windsurf. Já fazem vários anos que Robby Naish está em evidência neste esporte. O cara manda muito bem. Neste video cenas muito bem feitas do Robby, com algumas filmagens desde um helicóptero e feitas pelo próprio Robby em ação que dão uma nocão muito boa das sensações da prática do windsurf. Depois de ver este video, não te deu vontade de windsurfar também?


15 de mar. de 2008

Vôo duplo de asa delta

Na época em que eu voava de asa delta, fiz também vôos duplos. Levava comigo pessoas leigas no esporte para voar. Fiz isto como profissão no Rio de Janeiro no final dos anos 80 início dos anos 90. Depois continuei com a atividade mas de forma mais amadora, sem o compromisso de pagar minhas contas com este trabalho. No total foram algo em torno de 2000 vôos duplos de asa delta. Tive a oportunidade de voar com todo o tipo de passageiros. Na praia de São Conrado no Rio de Janeiro, pode-se encontrar vários pilotos de vôo duplo de asa delta credenciados e com vasta experiência. Sem dúvida lá é o melhor lugar no mundo para o vôo duplo. Muitos pensam que para aprender a voar de asa delta necesáriamente tem-se que fazer vôo duplos. Não é verdade. Cursos normais de decolagem de montanha podem ser feitos sem a necessidade do vôo duplo (eu aprendi a voar sem ter feito vôo duplo), apesar de ser sempre bom voar duplo com o instrutor no aprendizado pois as orientações de comandos podem ser passadas ao pé do ouvido. A seguir uma reprodução do texto de um site que tenho específicamente sobre vôo duplo de asa delta. No meio do texto alguns videos e imagens desta forma de voar (já foi postado aqui no Top Wings um texto para o INEMA onde foi comentado algo sobre vôo duplo também).
O que preciso para voar duplo de Asa Delta

Vôo duplo de asa delta: Vôo duplo de asa delta é um vôo onde duas pessoas voam em uma asa delta com área vélica maior que uma asa de vôo solo. As duas pessoas são: O piloto e o passageiro. A asa de vôo duplo: Esta asa normalmente é parecida com as asas utilizadas para iniciantes no esporte. As características de vôo da asa de duplo que auxiliam ao piloto efetuar um vôo com segurança são: Asa lenta => Facilita na decolagem e no pouso, com baixa velocidade de vôo a corrida para a decolagem e para o pouso são mais lentas. Fácil comando => O piloto tem mais condição de efetuar correções no vôo, principalmente durante a decolagem e pouso (situações mais críticas devido a proximidade do chão). Tamanho maior => Quanto maior a asa, mais condição de levar mais peso com menos velocidade. Uma asa de vôo solo pode levar duas pessoas, seria o equivalente a uma pessoa de 140 kg de peso voar numa asa para uma pessoa de 70 kg, ou seja, voaria a uma velocidade muito alta, o que tornaria muito difícil o pouso. O piloto de vôo duplo: O piloto de vôo duplo tem ser um piloto de asa delta com alguma experiência, no mínimo com uns 3 anos de vôos bem voados. Uma grande diferença entre o vôo solo e o vôo duplo é que no vôo duplo tem uma pessoa do lado do piloto, geralmente com mêdo, e que possívelmente pode atrapalhar o comando da asa, sem a intenção, e que o piloto deve estar preparado para dominar esta situação. Além disto o piloto está levando um passageiro que quer aproveitar ao máximo a experiência de voar, com segurança. É uma grande responsabilidade para o piloto garantir a segurança do passageiro. O passageiro de vôo duplo: O passageiro de vôo duplo pode ser qualquer pessoa (as vezes até animais voam duplo...) que tenha a vontade de voar. Voar sem ter vontade, pode ser uma experiência desagradável. A maioria das pessoas não quer voar, quem quer, quer mesmo !! Idade ideal para o passageiro => de 4 a 140 anos. Minha experiência: Passageiro mais novo => minha filha Luiza, seu primeiro vôo foi aos 5 anos de idade. Passageira mais idosa => Mrs. Dorothy, 67 anos. Peso ideal do passageiro => de 0 a 100 kg. Minha experiência: Passageiro mais leve => Luiza aos 5 anos, cerca de 20 kg. O mais pesado, não lembro o nome, mas pesava 110 kg, nosso pouso não foi o dos mais lentos que já fiz... Sexo ideal do passageiro =>Mulher, além de serem mais leves, são mulheres. Podem voar entretanto homens e seres humanos de sexo indefinido. O que o passageiro precisa para voar => 1° VONTADE, 2° Ter a idade, peso e sexo explicados anteriormente, 3° Conseguir correr 5 metros de distância, muito útil na decolagem e no pouso, 4° Encontrar um local de vôo onde existam pilotos capacitados para o levar num vôo duplo e 5° A condição meteorológica estar propícia para o vôo duplo, principalmente o vento na intensidade e direção certa ( entrando de frente na rampa de decolagem). Muitas pessoas pensam que o sol é o fator principal para voar, pode estar um lindo dia de sol e o vento estar na direção errada, por outro lado pode estar um dia nublado e dando um vôo duplo excelente. Antes de decidir ir voar por causa do lindo dia ou desistir devido as nuvens no céu, pergunte ao piloto. A preparação para o vôo duplo: Antes de voar duplo, o piloto deve explicar aos passageiros, os procedimentos de decolagem vôo e pouso, que são muito simples. Normalmente de faz um treino da corrida da decolagem antes de voar, para que o passageiro sinta a importância de corrida, para onde olhar e onde segurar. O piloto na decolagem, segura a asa nos ombros, e o passageiro fica ao seu lado. Antes de decolar, ambos o passageiro e o piloto deitam presos a asa para verificar se os equipamentos estão corretamente posicionados, isto é muito importante !!! A decolagem: MOMENTO MAIS IMPORTANTE !!! Concentração total ambos do piloto e do passageiro. Do passageiro, só uma corridinha leve e constante até o fim da rampa. Do piloto, asa nivelada, vento de frente, passageiro preparado e MUITA RESPONSABILIDADE. Depois da corrida na rampa, O VÔO !!!. (Estou vendendo esta asa delta para vôo duplo que aparece nos videos abaixo)
Aqui uma entrevista com a reporter da Band, Luci Jorge (algo em torno de 1996) que voou duplo comigo.

É um momento de muita adrenalina para o passageiro, as reações são as mais variadas possíveis...

14 de mar. de 2008

Dando um salto na vida

Reativando o assunto windsurf, um video com imagens de saltos nas ondas. Algumas tomadas foram feitas com cameras fixadas na retranca e dão uma boa idéia dos movimentos vistos pelos olhos dos windsurfistas.


Ventaca

Para alguns esportes, ventar é bom. A galera do windsurf fica ligada na previsão do vento. Sem vento, sem windsurf. Uma ou outra direção do vento não é a ideal pra determinado lugar. Rajadas, sombra de vento, muita marola, etc. Mas vento é vento. O pessoal do surf prefere mar sem vento, mar "glass". A água fica parecendo espelho. Mas um terralzinho (vento da terra para o mar) abre os tubos, cria o véu e alisa as ondas. É um bom vento se não for muito forte. Na asa delta o vento tem que estar de frente na rampa para uma decolagem segura. O pouso deve estar alinhado com o vento também. O pouso assim como a decolagem é no contra-vento. Ventos mais fortes na direção certa empurram as asas para o horizonte ajudando nos vôos de distância. A velocidade de deslocamento da asa em relação ao vento não muda, mas em relação ao solo soma-se a do vento. Portanto, o vento mesmo invisível é um fator muito importante para a prática de vários esportes (nem falamos do futebol, atletismo, tenis, automobilismo, etc). Mas tudo tem limites! Um vento como o do video abaixo pode cancelar qualquer atividade ao ar livre. Na verdade não seria bem ar livre, seria "ar enfurecido"! Sai da frente!



12 de mar. de 2008

Guga Arruda

Guga Arruda é mais um primo especial no surf que tenho. Tive a felicidade de poder participar na iniciação dele no surf quando ele ainda era um gurizinho. A mãe dele, a tia Iara, me pediu ajuda para colocar o Guga nas ondas. Fomos a praia Brava em Floripa e eu em pé, com água pela cintura, lançava o Guga nas marolas que quando passavam de 1/2 metro ele pedia desesparadamente para eu abortar a operação. Mas que nada, sem chance. Nivelava a prancha e lançava o pequeno grande Guga na mesma velocidade da marola, sinto muito... O Guga cresceu e para mais uma felicidade, se tornou um excelente surfista de competição. O moleque levou a sério o lance do mar e conquistou inúmeros títulos no esporte. Hoje eu é que me aconselho com ele. Qual a melhor prancha para mim? O que posso fazer para manter o surf em dia? Mestre Guga tem a resposta! Fabrica pranchas de surf (Arquivo) com um método inovador. Treina e prapara novos nomes promissores no esporte. Ajuda a comunidade do surf com informações importantes. E principalmente continua sendo um surfista competitivo. Na sequência uma conversa que tive com Guga Arruda que ele prontamente respondeu para nós. Vem de lá Grande Guga!
Guga, quando você começou a surfar e porque? Aos 4 anos eu admirava o meu primo Neko e seus amigos, com suas pranchas coloridas e sonhava em ser igual a eles. Morando em Canasvieiras, brincava com prancha de isopor. Até que c 12 anos, convenci meus pais a me darem minha primeira prancha de fibra e o Neko me levou para surfar na Praia Brava. Isso foi em 1986. Depois de quanto tempo de surf você começou a competir? 1 ano. Para você, qual sua maior conquista no surf? Entubar em ondas como Teahupoo e Pipeline com mais de 10 pés, na remada. Quais as novidades que você nos conta sobre suas pranchas? Bom a novidade do momento são minhas pranchas mágicas, desenhadas por mim mesmo no Surf Cad e usinadas na maquina DSD, feitas em EPS (isopor) e resina Epoxi, super leves, flexiveis e resistentes. Com elas venci uma etapa do catarinense e voltei a integrar a elite dos toip 12 do super surf (divisão de elite do brasileiro Profissional ), no ano passado. Como fazer para escolher um modelo de prancha e como fazer para adquirir uma Arquivo? Para adquirir uma Arquivo Surf boards é muito facil, é só acessar o Site e mandar um email para o contato que eu mesmo repondo e adoro idealizar um desing personalizado. Em relação a escolha do desing e do material, o papo vai longe então o negocio é começar. Qual o surfista que está treinando contigo que você pode destacar e porque? No momento estou treinando alguns atletas para os quais também desenvolvo desings, destaco entre eles o Tiago Bianchini, campeão brasileiro amador, recem profissionalizado ja esta na divisão de elite e é um dos melhores surfistas do Brasil. O Tiago tem um surf muito power e radical, mas o seu maior diferencial é a qualidade técnica dos seus movimentos e o seu estilo de surfar. Quais seus planos para o futuro? Meus planos incluem tubos em Teahupoo, Pipe e Indo e aereos rodando 360 graus, em competição, produções audio visuais e principalmente o desenvolvimento continuo na produção de pranchas que me permitam fazer o que eu quero nas ondas.

9 de mar. de 2008

Big Z

Se você surfa já a algum tempo e já viu moleques iniciarem no esporte, crescerem e transformarem-se em campeões, talvez você possa se identificar com o Big Z. Big Z é um personagem do desenho animado "Tá dando Onda" (Surf's Up). Um filme muito legal. Se você pega onda não pode deixar de ver este desenho animado. Big Z era o ídolo dos surfistas mais novos como o Cadu (jovem pinguim protagonista do filme) que teve sua fase áurea e foi aos poucos abandonando o esporte, engordando e perdendo sua agilidade. Várias mensagens interessantes são passadas no filme, uma delas é a de surfar mesmo quando a idade vem chegando e de que competir não é o principal motivo para prática dos esportes. Divulgue o esporte que você pratica para iniciantes, mantenha o preparo para poder usufruir as sensações legais da vida por muito tempo e principalmente se divirta. Depois veja se você não parece com o Big Z.

8 de mar. de 2008

Guga Saldanha

Grande piloto de asa delta do Rio de Janeiro, gente finíssima. Altamente competitivo, presente em eventos internacionais de alto nível representando o Brasil com muita garra e técnica. Neste video que Guga produziu e editou (que por sinal ficou muito legal), imagens de etapa do campeonato brasileiro em Brasília 2005. Guga matou a etapa! Aproveito a postagem e deixo aqui meu abraço para você Guga Saldanha! Tudo de bom! Neko.

7 de mar. de 2008

Surfoco

Em alguns locais onde as ondas ajudam ao surf, Florianópolis por exemplo, novos nomes no esporte surgem a cada ano. Alguns novos surfistas aparecem vindo de competições, desde pequenos, onde podem compartilhar experiências com Dinossauros do esporte. Um momento especial para um aprendizado de alto nível. Claro que surfar se aprende surfando. Horas de banho de mar, dia após dia. Mas existem iniciativas de alguns grupos, que aceleram de certa forma, a projeção de novos nomes nos esportes. O Surfoco, é um exemplo disto. Um campeonato anual realizado na praia do Campeche em Florianópolis, onde surfistas locais de diversas categorias se reunem para uma confraternização e desenvolvimento do esporte. Nomes como David e Pedro Husadel são figurinhas carimbadas neste evento. Para explicar melhor como funciona o Surfoco, pedi a outro primo meu infiltrado no surf, o Paulinho Orofino (comigo na foto ao lado), para colocar aqui no Top Wings, o que o Surfoco é, o que estão fazendo para o surf Catarinense e quais os rumos que se apresentam para o futuro.

Então Paulinho, afinal porque o nome Surfoco? O nome Surfoco teve origem em razão de existir na época (1990) um pequeno bar na areia da praia do Campeche que tinha o nome de Sufoco's. Era do nosso amigo Edinho. Para dar uma força a ele, as inscrições e o campeonato eram realizados neste local e davam direito a duas cervejas para cada participante comemorar no final do evento. E quando o Surfoco começou? O primeiro campeonato foi realizado em fevereiro de 1990. Quem organiza? O Surfoco foi organizado inicialmente por um grupo de amigos surfistas da praia do Campeche. Este grupo em 1996 fundou o Campeche Surf Club, que desde esta data passou oficialmente a organizar o evento. Quem patrocina? Atualmente o campeonato conta com algumas âncoras de patrocínio para premiação como Tropical Brasil e Sul Nativo que já são colaboradores habituais. O comércio local colabora com cotas menores para pequenas despesas e as grandes despesas (palanque, estrutura etc) são bancadas por outros grupos como 14 Brasil Telecom, TVBV, Band FM. Quem pode participar? O surfoco é um campeonato fechado e só participam surfistas locais, moradores da praia do Campeche e, eventualmente, alguns convidados. O número de inscrições é limitado e atualmente é possível realizar o evento em um dia (sempre sábado de carnaval), com aproximadamente 90 inscritos.
Quais os planos para o futuro? O futuro pertence a Deus, mas estão nos planos do Campeche Surf Club continuar incentivando a prática do esporte entre as diversas gerações do surf na praia do Campeche, melhorando cada vez mais a nossa estrutura, abrir uma página na web para divulgar os nossos eventos, definir um único grande patrocinador para o Surfoco e manter uma escola de surf funcionando permanente no Campeche.

Mais Informações sobre o Surfoco: O Campeche Surf Club promove no sábado de carnaval, no Pico da Igrejinha – Praia do Campeche, o tradicional Campeonato “Surfoco”, que inicia às 08:00 horas. O Surfoco é um campeonato com inscrições limitadas e exclusivo para os surfistas locais, moradores da praia do Campeche e conta com 10 (dez) categorias a serem premiadas: Fraldinha, Grommets, Junior, Open, Nativo Iniciante, Nativo, Master, Feminino, Long Board e Do Século (nesta última concorrem apenas quatro competidores que tenham comprovadamente mais de 25 anos de surf cada um, o que perfaz um total de 100 anos de surf na bateria). O campeonato, que neste verão passado completou 19 anos, contou com aproximadamente R$ 15.000,00 em prêmios distribuídos entre pranchas de surf, roupas de neoprene, kits completos de acessórios para surf, além de brindes que foram entregues durante os concursos paralelos como caça ao lixo e perguntas sobre surf e Surfocos anteriores. Durante a entrega da premiação houve o concurso garota Surfoco onde foi escolhida a musa da praia no verão 2008. O Campeche Surf Club é uma é uma organização declarada de utilidade pública e busca incentivar e promover a prática do esporte na comunidade do Campeche. O campeonato Surfoco acontece sempre aos sábados de carnaval, como alternativa, uma prévia ou uma trégua para os dias de folia. Campeche Surf Club – surf sempre

E para finalizar, um video de um vôo duplo que fiz com o Paulinho em 2005 quando ele veio me visitar. Tivemos a oportunidade de fazer um voinho juntos em Sapiranga.

6 de mar. de 2008

Meu perfil no INEMA

A reporter Marilia Garske do INEMA, fez esta entrevista comigo meses antes de eu parar de voar de asa delta. Ela editou muito bem o texto e achei que vale a pena recordar e gravar no Top Wings esta matéria. Atualmente estou retomando o surf com mais maturidade e procurando usá-lo como um meio de melhorar o preparo físico e entrei de cabeça no windsurf com a meta de ir para as ondas (categoria wave) em breve. A aventura, os vôos, continuam. Mudaram apenas os equipamentos e o ambiente.
Luiz Felipe Rodrigues - Perfil
Luiz Felipe Rodrigues é praticante de Asa Delta a 21 anos, já foi instrutor e presidente da Federação Gaúcha de Vôo Livre. Dê uma olhada no perfil desse grande defensor do esporte!
Luiz Felipe Rodrigues, mais conhecido como Neko, é um defensor e praticante de asa delta. Natural de Vitória, Espírito Santo, passou a infância e a adolescência no Rio de Janeiro onde deu seus primeiros passos no campo do esporte. Lá ele começou no surfe. Em seguida, se mudou para Florianópolis com o objetivo de cursar a faculdade de Engenharia e prosseguiu ganhando as ondas. Porém, os ventos sopraram para áreas não tão litorâneas e Neko foi para Minas Gerais trabalhar na sua área. Chateado com a impossibilidade de surfar, foi em busca de algo que pudesse ser semelhante e aí surgiu a sua nova paixão. Fissurado desde o começo, ele estabeleceu uma relação vital com a asa delta e hoje, depois de 21 anos da descoberta, a define como uma terapia rejuvenescedora: "Faz você se sentir pequeno por fora e grande por dentro". Neko mora há 15 anos em Porto Alegre, e, segundo ele, seu vôo agora já é gaúcho. O esportista foi presidente da Federação Gaúcha de Vôo Livre por dois anos. Para ele, a asa delta no Rio Grande do Sul viu seu número de praticantes diminuir, mas mantém um nível técnico muito alto. "Somos poucos com boas habilidades em equipamento de ponta." Luiz Felipe já participou de campeonatos e foi instrutor por dois anos, entre 1989 e 1992, executou cerca de 2000 vôos duplos. Porém, define essa atividade como perigosa já que expõe o piloto a situações muito adversas. Não escondendo sua preferência por se aventurar sozinho ele brinca: "Voar duplo é como levar uma pessoa para passear num táxi. Vôo solo seria, comparativamente, como pilotar uma Ferrari numa pista de corrida". No que diz respeito à família, conta que não recebeu muito apoio no início por se tratar de um esporte que normalmente gera apreensão. Já os seus filhos, nasceram com a idéia de que andar pelos ares é a coisa mais normal do mundo. Ambos, Daniel de 18 anos e Luiza de 10 já fizeram vôos duplos com o pai. Foi um duplo com o mais velho o mais alto que ele já realizou. Em Sapiranga, pai e filho atingiram 1950 metros de altura. Luiza acompanhou o pai quando tinha cinco anos: "Foi a passageira mais nova que já levei."- diz ele. Porém, a garotinha que adora ajudar o pai a montar e a desmontar sua asa está esperando crescer mais um pouco para se aventurar novamente, seguindo as ordens de sua mãe. Atualmente, a família de Neko o incentiva: "Minha família sabe que se me entrego a esse lazer sou uma pessoa melhor." Sua mulher há 13 anos, Neyda, já realizou duplos com o marido no início do relacionamento, porém, hoje em dia, apenas acompanha o maridão com gosto. Ela e a filha estão sempre no resgate buscando-o nos vôos de distância quando eles acontecem. O atleta de 47 anos pretende praticar no mínimo mais 20. Para ele, que sonhava em ganhar os céus desde criança, esse ato engloba uma série de sensações ao mesmo tempo e, além de desenvolver a autoconfiança, gera uma paz muito grande, momentos de contemplação e uma lavagem generalizada no espírito: "Depois de um bom vôo sou uma pessoa mais feliz, mais tolerante, mais vivo" comenta. Além disso, o esporte o mantém jovem: "Não me sinto com a idade que tenho. Digo que sou jovem a mais tempo dos que tem menos idade que eu... É parte da minha vida. Meu cérebro voa todos os dias, meu corpo só nos fins de semana". Por: Marília Garske

E.T. phone home

Nas viagens da minha imaginação, eu desenhava surfistas em ação de várias maneiras. Uma delas eram surfistas de outras galáxias, voando no espaço cideral. Esse desenho que fiz em 1980, não tem muito mais explicação do que isto. A prancha poderia se dizer que é uma monoquilha wing swallow. A manobra um início de lay back ou cut back. Seria o rapaz do desenho você amanhã? Depois de tomar muito Red Bull, comer soja transgênica, gordura trans, morar ao lado de uma usina nuclear e passar o dia dentro d'água poluída surfando? Viu, tudo tem o seu lado bom. Se o alien não tivesse surfando você poderia até pensar que o cara é do mal. As aparências enganam! Mas uma manobra bem feita muda o humor de qualquer um. Talves Hugo Chavez, George Bush e outros caras mais estressados estejam precisando de pegar umas ondas... Certamente o mundo seria bem melhor.

5 de mar. de 2008

Bateria

Kelly Slater x Bede Durbidge. 2007 Quiksilver Pro Gold Coast. A competição nos esportes é a fonte do aprimoramento. Na real, quem erra mais perde. A imaginação, criatividade, explosão e técnica fazem a diferença de um surfista para outro. Essa sequência de ondas vale uma olhada. ALTAS ONDAS!!!

3 de mar. de 2008

Tromba d'água em Florianópolis ontem

Mais uma manifestação extrema do nosso clima do sul do Brasil. Ontem em Florianópolis. É mudança de clima ou apenas nossa nova rotina?

Vôo no limite do vôo

Quem nunca praticou vôo livre com equipamento adequado (asa delta), pode fazer uma perigosa confusão em relação a segurança de vôo de algumas "aeronaves experimentais esportivas". Este kitewing por exemplo. Não passa a impressão de ser possível um vôo mais longo? Mais alto? Pois é. É aí que mora o perigo... Não é uma asa delta que pode planar indefinidamente, estável, independente da altura de vôo. Esta asinha do kitewing é feita para vôos curtos. Possui pequena área vélica e um comando mais limitado. É como voar com um guarda-chuva ou com uma vela de windsurf. Tiros curtos. Sem querer tirar a curtição do brinquedo, esta postagem tem apenas a intenção de relembrar que esportes tem limites e que é importante saber até onde podemos explorar as sensações mais radicais nas manobras mais ousadas COM SEGURANÇA. Isto feito, bons vôos! Boas ondas! E boa diversão!

Rato de Praia

Já havíamos comentado aqui sobre o tema Rato de Praia, quando lembramos que 2008 é o ano do rato no horóscopo Chinez. Mas visitando outro site de surf, o Surfsauros, encontrei este video de verdadeiros Ratos de Praia. Estes nas ondas! Em ação!

2 de mar. de 2008

Raia 1

Se você mora em Porto Alegre/RS ou na Grande Porto Alegre e quer praticar windsurf (ou conhecer o esporte), apareça na Raia 1. Lá estão os equipamentos de muitos praticantes de windsurf que em poucos minutos, podem sair de suas casas, trabalho, ou aonde estiverem e velejar no Rio Guaíba. Existem várias modalidades de windsurf. Equipamentos podem ser mais sofisticados ou mais baratos. A galera de lá pode te explicar todos os detalhes. O curso para aprendizado é bem simples e pranchas e velas apropriadas estão disponíveis no local. Apareça e venha fazer parte deste universo. No mapa abaixo, a localização da Raia 1 no Google Maps. Vá tirando o zoom e veja aonde fica. Na beira dágua podes ver pequenos circulos brancos. São mesas num deck de um restaurante ao lado da Raia 1. A direita deste deck está a praia de saída dos windsurf. Apareça!


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