Todos temos metas. Estou retornando ao surf depois de anos hibernando. Apesar de praticar surf por 35 anos, por muito tempo me tornei aquele surfista de férias. Por morar em uma cidade sem praias com ondas (Porto Alegre não tem praia e as ondas do litoral do RS são muito escassas), só nas férias do trabalho que pude surfar ondas de verdade em SC. Aliado a isto tudo eu estava de corpo e alma no vôo livre de asa delta. 21 anos debruçado quase que exclusivamente em um esporte. No meu retorno ao surf a prática do windsurf me ajudou muito na recuperação do preparo físico. Vários dias velejando horas e horas em ventos moderados (para windsurf sim Porto Alegre e o Rio Guaíba são bons) pude recuperar parte do preparo que o surf exige. Estando em companhia de familiares do surf (que surfam) como Guga Arruda, David Husadel, Renato Hickel, Paulinho, Luciano, Dode, Henrique, etc., a pilha foi aumentada. Alcalina. No meu auge no surf, cheguei a competir e ter patrocinio. Rolava algumas manobras mais avançadas. Quando eu me afastei do surf, acertava alguns aerials. Agora, mesmo com a idade que tenho (48) já voltei a entubar, acertar batidas e cut backs e sairam alguns tímidos aerials. Se Deus quiser, em alguns anos, poderei estar voando de novo, em aerials cada vez mais altos e redondos. Sonho em estar em situações como a da foto. Será que consigo?
2 comentários:
Neko, decolar não será tão difícil, o problema é aterrisar! Cuidado com as costas e com os joelhos, pois um aéreo mal sucedido pode deixar o cara fora do surf por um longo tempo. Tenho notado cada vez mais que com a idade, além do "cut back", outra manobra vai se aperfeiçoando: o "take care of the back"!
Abração!
Gustavo
Grande Gustavo! Decolar e manter a prancha sob controle não é tão fácil assim! Consigo completar os aerials mas não tão altos como gostaria. Minha carcaça já esteve bem mais judiada. O vôo livre me detonou ombros, costas e tirou meu preparo físico, mesmo sendo um praticante assíduo (fins de semana). O surf, mesmo tendo que ter cuidado com as costas, é muito mais saudável. Em relação aos cuidados com os joelhos e costas nos aerials, não é mais prejudicial que um floater por exemplo. Água é fluída, o impacto é bem menor que estes movimentos feitos no solo. Uma torção de corpo num cut back, lay back, batidão, no meu ponto de vista podem ser mais cargas para joelhos do que um aerial redondo. O importante é manter a forma, Preparar o corpo para ação e manter a mente jovem. O resto se resolve na onda. ABRAÇO! Neko.
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