
Todo o pai se sente bem quando se diverte com um filho.
Se o pai é surfista, geralmente sente vontade que seus filhos também sejam. A pressão para que o filho seja aquilo que o pai quer, por outro lado, pode gerar efeito contrário. O excesso de responsabilidades sobre a criança, pode gerar um stress e uma aversão aquilo que se quer impor a força. Com meu irmão, o Paulo, 3 anos mais moço que eu foi assim. Eu era adolescente sem muita técnica para ensinar pessoas. Entramos num mar pequeno na Barra da Lagoa em Florianópolis e eu fui forçando ele (ele tinha uns 12 anos de idade) para ir para o fundo. O Paulo já ficava em pé na prancha e entrava no corte. Pois neste dia tomou uma série na cabeça (1/2 metro servido), se assustou e nunca mais quiz saber de surf. Daniel, meu filho hoje com 19 anos, ensaiou uns banhos de mar com prancha até seus 12 anos e não se animou. Surf não é sua praia.

Já a Luiza, minha outra filha hoje com 11 anos, vem se interessando pelo assunto. No verão passado
ficou em pé numa prancha de surf pela primeira vez (
prancha emprestada pelo meu primo Paulinho). Ela ganhou a sua este ano (uma
Arquivo 6' 4" by
Guga Arruda) e brincando na espuma ensaiou algumas levantadas. Ainda não entra no outside na remada mas passa horas na beirinha, espuma atrás de espuma,
se levantando na sua prancha em 80% das ondas. Gosta de brincar com pranchas de bodyboard com suas amigas pois nenhuma delas tem prancha de surf. Nos dias de mar bem calmo, vamos juntos para o surf. Mostro para ela para que lado está a correnteza e o vento. Aonde estão as "bocas" e os locais mais seguros para ela brincar. Fico no outiside e ela fica ali brincando com sua prancha. Se ela vai seguir com o surf, ninguém sabe. Se quizer, parceria e equipamento não vão faltar!
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